"Esta noite 200 milhões de crianças dormirão nas ruas, mas nenhuma delas é cubana." FIDEL CASTRO

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

SE FOR COMPROVADO "EXCESSO" ??? Mudou de nome agora?


O nome disto é TORTURA!


Longe mim DEFENDER BANDIDO.

Mas não posso concordar que meliantes devidamente detidos, contidos e sem esboçar reação sejam espancados covardemente.

A partir do momento em que o meliante é preso a sua integridade física é de responsabilidade do estado.

Vivemos fatos semelhantes em todo o país.

É delegado dando cornhadas em cadeirantes, é juiz assassinando, é promotor embriagado atropelando e matando, etc.  E sempre escutamos que vai ser instaurado inquérito para apurar "supostos excessos".

Enquanto os crimes semelhantes a este do vídeo e os cometidos duante a ditadura não forem punidos exemplarmente e sem coprporativismo não teremos uma segurança confiável!

Por que será que muitos não confiam ou tem segurança  na polícia e na tal "rede protetora da sociedade"?

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QUE SE CUIDEM OS MANIPULADORES!!!


A história do desenvolvimento da comunidade humana certamente se confunde com a evolução dos mecanismos de comunicação e informação que, ao longo do tempo, o homem foi estabelecendo.


Primeiro prevaleceu a oralidade, e houve um tempo em que era em torno da fogueira que aconteciam as narrativas dos mais velhos, que buscavam perpetuar o conhecimento de fatos passados e sobre eles apresentavam sua visão de mundo , transmitida para os atentos ouvintes de então.

De lá para cá, muitos momentos construíram a evolução desse processo informativo , com as primitivas formas de escrita passando pelas marcas nas cavernas, pelo papiro e o pergaminho.

Mas o marco divisório surgiu com o advento da imprensa, pela óbvia ampliação das possibilidades de acesso múltiplo ao conhecimento.

Entre os dias da invenção de Gutenberg e o nosso tempo, muita notícia aconteceu, veiculada pelo telégrafo, o telefone e o rádio.

O rádio, aliás, ainda hoje imbatível quando se trata de atingir a todos os rincões, mantém, para os saudosistas como eu, a possibilidade de nos fazer , de alguma forma, participantes daquilo que nos é transmitido , pois a imaginação complementa o que é captado pelos ouvidos .

Quem viu “A Era do Rádio”, sabe como Woody Allen trata do tema com maestria insuperável.

E quem ouviu, por anos, o “Repórter Esso”, quem viveu emocionado os seriados dos heróis da Rádio Nacional e as quase pioneiras e não menos heróicas transmissões esportivas dos jogos da seleção brasileira no exterior, sabe bem onde, pelo rádio, nos levava a imaginação.

Não morreu o rádio, mas é inegável a supremacia que sobre ele a televisão acabou por exercer, com a sedução da imagem, da cor, dos efeitos especiais, dos avanços tecnológicos.

A televisão é um dos ícones do planeta globalizado, abrindo com imagem e som o mundo aos nossos olhos e ouvidos.

Com sua magia, vem sendo, ao longo das últimas décadas, o principal veículo de informação das grandes massas , assumindo, em muitos lugares – e o Brasil é um exemplo – uma posição de tal hegemonia que o seu noticiário acaba determinando comportamentos e fundamentando posicionamentos por parte dos espectadores.

Por isso, não é um assunto menor – e que apenas deva ser tratado à luz de superficiais afirmações de liberdade – a discussão sobre um efetivo controle da informação prestada pela grande mídia (a TV em particular).

É fácil perceber que, ao longo do tempo, ela foi assumindo status de poder, introduzindo visão ideológica parcial e postura de partido político quando da veiculação de notícias e, nesse sentido, manipulando a informação , nela inflacionando alguns aspectos e minimizando outros ao sabor de suas conveniências.

Vimos isso nas eleições, com a hipocrisia de um comportamento partidário que procurava afirmar-se imparcial.

Vemos isso no aproveitamento sensacionalista e não raro tendencioso com que alguns jornalistas tratam as grandes desgraças nacionais (em algum lugar, li a expressão “shownarlismo”), nelas vendo a mórbida oportunidade de fazer proselitismo político.

Não se nega a função social da mídia, mas é preciso repudiar sempre a manipulação da notícia, o tratamento comprometido dos fatos.

Aqui, duas menções a artigos do Direto da Redação.

O primeiro, do Urariano Mota, que fala dos profissionais assessores (ou serão “assessores profissionais”?) dos governos militares e mostra com clareza os seus comprometimentos – não muito diferentes dos da atualidade – com ideias que sabotam a notícia a serviço de outros interesses.

O segundo, da Leila Cordeiro (“O que acontece com o JN?”), que revela como funciona (ou não funciona) o Jornal Nacional e aponta caminhos para a informação qualificada e democrática.

Na caminhada da Humanidade, não há lugar para pessimismos e, apesar de tudo, há fortes sinais de que, no campo da informação, os ventos estão começando a soprar em outra direção, que não a da desfaçatez que “ideologiza”, “comercializa” ou “espetaculariza” a notícia.

Está aí a internet, que não faz milagres, mas, mesmo com certos desvios éticos indesejáveis, experimenta crescimento exponencial como instrumento que tem o saudável e avassalador poder de privilegiar a pluralidade e a diversidade no campo da informação.

Ela permite que o até então ingênuo ouvinte ou espectador se transforme em autor da própria notícia, fazendo dele o informante e o informado, pela aberta e democrática possibilidade de filtrar o que interessa, comparar posicionamentos, exercitar juízo crítico, construir (ou reconstruir) a notícia.

Ela enseja, além disso, (ou por isso), uma alteração de rumos e de tráfego da notícia, não mais em um caminho de mão única típico de quem manda e quem obedece, próprio de estruturas midiáticas tradicionais.

Ela vem obrigando os Governos a um exercício de transparência capaz de, aí sim, agregar valor às informações governamentais.

Nesse sentido, volto a um artigo do Direto da Redação, desta vez do Eliakim Araújo, que apresenta dados estatísticos relativos à crescente “perda de audiência” que se vem registrando na TV aberta em relação a outras mídias, o que inclui, obviamente, os programas jornalísticos.

A verdade, já se disse, é que informação é poder e democratizá-la é diluir esse poder, estendendo-o socialmente e fortalecendo os princípios da cidadania. Esse é um imperativo da sociedade do nosso tempo.

Que se cuidem, portanto, os manipuladores...


ORIGINAL EM: http://www.diretodaredacao.com/

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sábado, 29 de janeiro de 2011

É ISSO QUE QUEREMOS FORMAR?



Pergunta: O Estado de São Paulo deve abandonar a progressão continuada?

Resposta:  SIM



"Exclusão postergada" dos alunos

Por MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA (*)



A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e outras entidades vêm há muito denunciando que a chamada progressão continuada na rede estadual de ensino de São Paulo se configura como uma "aprovação automática" dos estudantes, sucessivamente remetidos às series seguintes no ensino fundamental ainda que não tenham adquirido os conteúdos previstos em cada uma de suas etapas.

Por que, afinal, é tão importante que se discuta a questão da progressão continuada?

A função primordial da escola é formar cidadãos, não apenas pela transmissão do conhecimento acumulado mas também pela produção coletiva de novos conhecimentos.

É tarefa central dos educadores articular coletivamente um projeto educacional de concepção humanista, comprometido com a escolarização de todos com qualidade.

A defesa de uma escola sem exclusão social, que garanta o acesso e a permanência de todos os alunos, é premissa necessária para os que lutam pela educação inclusiva -sob todos os aspectos- e de qualidade em nosso país.

A Constituição brasileira assegura a educação como um direito de todos. Ela é requisito fundamental para a construção de uma nação independente e desenvolvida, não só do ponto de vista econômico, mas social, político e cultural.

Se o objetivo é a inclusão social e a aprendizagem dos alunos, e não apenas atribuir-lhes uma nota, muitas vezes levando-os à reprovações e ao abandono da escola, a simples abolição de qualquer avaliação tampouco contribui para a formação dos estudantes.

Da forma como foi implementada, a progressão continuada em São Paulo concretizou, na verdade, a "exclusão postergada" dos alunos, que terão menos chance na vida e no mundo do trabalho.

A vida real não aboliu as avaliações; a "aprovação automática" cria, assim, uma realidade não verdadeira para o aluno. Na acepção correta da progressão continuada, a avaliação deve ser contínua, diagnóstica e cumulativa, propiciando sempre a percepção, pelo educador e pelo próprio educando, do estágio da aprendizagem, suas dificuldades, suas deficiências, subsidiando o replanejamento do trabalho do professor e a organização dos estudos do aluno.

A progressão continuada não pode ser imposta. Para que seja de fato implantada há que se pensar em um processo de envolvimento de pais, alunos e educadores.

Exige professores motivados, bem remunerados, integrantes de carreira justa e atraente.

Além disso, precisa de correta relação professor/aluno, não de salas superlotadas como nas escolas estaduais.

Necessita ainda de um programa de formação continuada dos professores no próprio local de trabalho, com jornada e salários que lhes permitam se dedicar a uma única unidade escolar.

Não acontecerá sem gestão democrática em que todos os segmentos da comunidade sejam formuladores e gestores do projeto político-pedagógico.

A escola, para a criança e para o jovem, é uma passagem, mas essa passagem não pode terminar em branco; tem que resultar na aquisição de conhecimentos.

É imperativo que a Secretaria da Educação apresente à sociedade uma proposta de como assegurar aos alunos das escolas estaduais o direito que todos têm à aquisição do conhecimento historicamente acumulado e à participação na produção de novos conhecimentos. E um projeto que inclua aquelas crianças e jovens prejudicados pela "aprovação automática".

(*) MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA, professora efetiva de língua portuguesa na rede estadual de ensino de São Paulo, é presidente da Apeoesp -Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo e membro do Conselho Nacional de Educação.


ORIGINAL EM: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2901201108.htm

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

POLÍTICOS: DEPOIS DE “MERECIDAS FÉRIAS”, MÃOS À OBRA!


É com grande expectativa que aguardo o inicio dos trabalhos no Congresso Nacional, e isoladamente na Câmara Federal e no Senado da República.



Os nossos parlamentares voltarão revigorados e estimulados com vencimentos majorados, meses de confraternizações e com um Brasil que encerra uma década virtuosa.

Que votem logo o “Novo”Código Penal e o “Novos” Códigos de Processo Civil e Penal, pois a razão de tanta impunidade reside nas mazelas, na caduquice e nas distorções com a realidade desses dois diplomas.

Que voltem a ser motivo de orgulho para nós brasileiros e não motivo de vergonha e descrença!

Que não se deixem levar por questões pequenas e avancem no rumo das mudanças que irão fazer com que o Brasil seja de fato, um país com um sistema político comprometido com a igualdade e com a distribuição equitativa de poder entre todos os cidadãos.

Que não permitam ingerências externas de países que querem ferir a nossa soberania e locupletarem-se com as nossas riquezas.

Definam também os limites dos nossos meios de comunicação, da mesma forma como é feito em países como Estados Unidos, França, Inglaterra, etc. E, que não se deixem levar por essa ladainha de que regulamentação é sinônimo de censura ou de que é possível a auto-regulamentação.

Os nossos parlamentares tem a obrigação constitucional de regulamentarem os Artigos 221 a 226 da nossa Constituição Cidadã.

Sabemos que muitos são proprietários de tais meios de comunicação, mas DURA LEX SED LEX! Se preciso for, que cortem na própria carne em favor do Povo Brasileiro.

Esqueçam do corporativismo na hora de punir parlamentares que maculem o Decoro Parlamentar.

Acabem de uma vez com as farras das contribuições oriundas das licitações bilionárias.

Acreditem que são falíveis e nunca mais pronunciem frases como: “Depois de mim o dilúvio”, pois vocês são todos meros mortais e iguais a todos nós brasileiros que os elegeram. Façam o trabalho para o qual estão sendo remunerados para fazer!

Ser um deputado ou um senador não é um prêmio e nem significa receber um cheque em branco, significa trabalho, muito trabalho.

Deixem de fazer tantas sessões de bajulação, de distribuição de homenagens e de votações para criação de “Dia da Borboleta Verde Musgo”, “Dia da Avenca Bananeira”, etc.

Nunca se esqueçam que o Brasil é NOSSO e não SOMENTE DE VOCÊS.

Não permitam que fatos como o que acontece em Rondônia continuem acontecendo: Rondônia tem 1.380.000 habitantes, uma saúde sucateada e tem um PREJUÍZO mensal de R$ 300.000,00 com pagamento a ex-governadores e viúvas.

O que representariam R$ 4.000.000,00 por ano a mais para a saúde do Estado de Rondônia?

Digam também com todas as letras que O PETRÓLEO É NOSSO e a AMAZÔNIA AZUL E A VERDE também!

Que o sistema de exploração do petróleo será o de PARTILHA E NÃO CONCESSÃO e que a EXPLORAÇÃO DA AMAZÔNIA SERÁ TÃO SOMENTE NOSSA!

Acabem de vez com esse esquema de Capitanias Hereditárias Estaduais e de Remessa das Nossa Riquezas para a Metrópole!

Enfim, Legislem para o Povo Brasileiro!

Mãos à Obra Cambada!


P.S.:  É para os nossos Deputados Estaduais e Vereadores também!!!



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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O PiG SEMPRE RECUSA O DIREITO DE RESPOSTA



Nota da CGU sobre matéria da revista Veja


1. A matéria publicada na última edição da revista Veja sobre a Controladoria-Geral da União é, obviamente, uma reação à carta-resposta (não divulgada pela revista) que o Ministro-Chefe da CGU, Jorge Hage, enviou-lhe nos últimos dias de 2010, diante da edição de "Retrospectiva" do final do ano passado

2. Isso não obstante e tendo em conta o respeito que a CGU deve aos profissionais que integram seus quadros e, ainda, à opinião publica que sempre acompanhou e reconheceu o seu trabalho sério e republicano, passamos a repor aqui (tendo em vista que a revista nos nega o espaço para resposta) a verdade sobre cada uma das afirmações contidas na matéria:

a) A revista VEJA afirma que a CGU produziu, recentemente e de última hora, um Relatório de Auditoria sobre a FUNASA com o intuito de ajudar o Partido dos Trabalhadores a afastar dali o PMDB.

A VERDADE: o repórter Bernardo Melo Franco, do jornal Folha de S. Paulo, pesquisou no site da CGU relatórios pré-existentes, que remontam a 2002, sobre diversos processos de Tomadas de Contas Especiais, envolvendo inúmeros órgãos do governo.

O interesse do repórter pelos processos referentes à Funasa só pode ser explicado por ele próprio. Significativamente, no mesmo final de semana em que circulou o exemplar da revista com a matéria que aqui se contesta, também o jornal “O Estado de S. Paulo”, publicou, como manchete principal, a matéria intitulada “Alvos de disputa no segundo escalão somam R$ 1,3 bi em irregularidades”, utilizando a mesma fonte de dados: os relatórios disponíveis desde sempre no site da CGU.

A reportagem do “Estadão”, porém, diferentemente da da “Folha”, direciona seu foco para vários órgãos controlados, segundo a matéria, por diferentes partidos, inclusive o PT, o que demonstra:

1) que tais publicações não se deveram a iniciativas da CGU, e sim dos jornais:

2) o caráter republicano das ações da CGU, que se realizam sem levar em conta o partido eventualmente interessado; e

3) a credibilidade que, por isso mesmo, têm os nossos trabalhos.


b) A revista VEJA sustenta que a CGU se omitiu de atuar em episódios como o chamado “mensalão”.

A VERDADE: não compete à CGU, um órgão do Executivo, fiscalizar a conduta de membros do Poder Legislativo.

Todavia, todos os fatos denunciados à época envolvendo órgãos do Executivo como alvos de desvios (que serviriam para pagamento de propinas a parlamentares) foram objeto de amplas auditorias por parte da CGU.

Só para dar um exemplo, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos passou por auditorias amplas e minuciosas, acompanhadas, pari passu, pelo Ministério Publico, que resultaram em dezenas de relatórios, amplamente divulgados à época e disponíveis também, desde então, no site da CGU.

Os caminhos para consultar todos esses relatórios no site foram mostrados ao repórter da Veja, que recebeu toda a assistência e atenção, durante cerca de duas horas, inclusive sendo recebido pelo próprio ministro, sendo-lhe entregue, ainda, uma relação completa das demissões, inclusive de diretores da ECT, ocorridas em conseqüência das irregularidades constatadas pela auditoria da CGU.


c) A revista VEJA afirma que a CGU se apressou em inocentar a ex-ministra Erenice Guerra, de irregularidades denunciadas na mídia, durante a última campanha eleitoral.

A VERDADE: as denúncias apuradas e descartadas pela CGU nesse caso foram aquelas desprovidas de quaisquer fundamentos. No caso do DNPM, por exemplo, a mídia indicou possível favorecimento à empresa do esposo da ex-ministra, cujas multas aplicadas pelo órgão teriam sido canceladas indevidamente.

Logo se verificou que a própria área jurídica do DNPM havia reconhecido erro na aplicação das multas e recomendado à direção seu cancelamento para o necessário recálculo, o que foi feito. As multas foram, então, novamente impostas e vinham sendo pagas regularmente pela empresa em questão. Não havia, portanto, fundamento para que o caso fosse levado adiante.

O mesmo se deu (ausência de fundamento) com as denúncias sobre a EPE e o BNDES. Outros casos, mais sérios e mais complexos, denunciados pela mídia na mesma ocasião, continuam sendo investigados, como o que envolve a empresa MTA e a ECT, cujos resultados serão divulgados em breves dias.


d) A Veja diz, quanto aos cartões de pagamento, que a ação da CGU se limitou a elaborar uma cartilha com orientações e passou a investigar gastos de “integrantes da administração tucana”.

A VERDADE: além de elaborar a cartilha, dirigida a todos os gestores que lidam com suprimento de fundos, todas as denúncias (inclusive as que envolveram ministros) sobre irregularidades com esse tipo de gasto foram apuradas e tiveram seus resultados amplamente divulgados na mídia.

Três ministros devolveram gastos considerados impróprios para serem feitos com o cartão e uma ministra teve que deixar o governo, como amplamente divulgado à época. E tudo isso está também disponível a qualquer cidadão, no site da CGU.

O que a revista não registra é que foi do Governo Lula, por proposta da CGU, a iniciativa de dar transparência a esse tipo de gasto, divulgando tudo na internet para fiscalização da sociedade, exatamente para corrigir possíveis desvios e distorções.

E quem delimitou o escopo dos trabalhos, inclusive retroagindo ao segundo mandato do Governo FHC, não foi a CGU, mas a própria “CPMI dos Cartões Corporativos”, que, por meio da aprovação do Requerimento nº 131, de 12 de março de 2008, estabeleceu que o seu objetivo seria analisar a regularidade dos processos de prestações de contas de suprimento de fundos dos últimos 10 anos.


e) A revista VEJA afirma que o caso “Sanguessugas” surgiu de denúncias na imprensa.

A VERDADE: a Polícia Federal, o Ministério Público e toda a imprensa, sabem que a “Operação Sanguessuga”, assim como tantos outros casos que desaguaram em operações especiais para desmantelar esquemas criminosos, foi iniciada a partir de fiscalizações da CGU nos municípios.

Aliás, a mesma matéria do jornal “O Estado de S. Paulo” citada no item “a” desta nota enumera muitos desses casos, em retranca de apoio à matéria principal, intitulada “Ações da CGU norteiam as megaoperações da PF”.


f) A revista VEJA atribui ao Ministro-Chefe da CGU, afirmação de que este órgão dá “prioridade ao combate da corrupção no varejo”.

A VERDADE: O que foi dito ao repórter foi que nos pequenos municípios o cidadão comum sente mais diretamente os desvios de merenda escolar e medicamentos do que os efeitos dos grandes escândalos ocorridos nos grandes centros (o que é aliás fácil de entender).

Não se disse que a CGU prioriza isso ou aquilo, pois ela combate a corrupção com a mesma prioridade, independentemente do tamanho de cada caso.


g) A reportagem da Veja tece considerações absurdas sobre relatório referente a auditoria em projeto de cooperação técnica internacional celebrado entre o Ministério da Integração Nacional e a FAO, no exercício de 2002.

A VERDADE: a eventual ocorrência de divergências entre as equipes de auditoria e as chefias de cada Coordenação, embora não sejam freqüentes, são naturais no processo de homologação dos relatórios. O processo usual é que por meio do debate se tente alcançar o consenso.

Quando o consenso não é possível, o importante é que o processo se dê de forma transparente.

Ora, a própria reportagem se encarrega de esclarecer que a direção da Secretaria Federal de Controle Interno (unidade da CGU) expressou seu entendimento divergente por escrito e fundamentadamente, tendo ficado também registrado nos autos a opinião dos demais servidores.

Neste caso, como em tudo o mais, as coisas se fazem na CGU com plena observância do princípio da transparência.


h) A revista VEJA afirma ter havido atrito entre a CGU e a Polícia Federal durante a Operação Navalha, e que a CGU estaria “contribuindo para atrasar o desfecho do trabalho”.

A VERDADE: Isso nunca ocorreu. Prova disso, é que a Subprocuradora-Geral da República encarregada do caso afirmou, por mais de uma vez, que sem os relatórios de CGU não teria sido possível oferecer denúncia contra os acusados.

E outra prova é que as punições foram rapidamente aplicadas no caso pela CGU, inclusive a declaração de inidoneidade da principal construtora envolvida.


Como se vê, a realidade é muito diferente do que se lê na revista VEJA.


Estes esclarecimentos que fazemos agora não serão encaminhados à Revista, pela simples razão de que ela se recusa a publicar nossas respostas.

Contudo, a CGU se sentiu na obrigação de prestá-los, como já dito no início, em respeito aos seus servidores e à opinião pública em geral.


24/01/2011


Assessoria de Comunicação Social



FONTE: http://www.cgu.gov.br/Imprensa/Noticias/2011/noticia00411.asp

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FECHEM AS PORTAS. - Lá vem o ladrão!



Barack Obama, o Nobel da Paz (sic), vem ao Brasil acompanhado da sua gang para estreitar as relações e recriar uma nova Aliança para o Progresso.

Como a nossa presidenta eleita não foi prestar contas ao império logo após tomar posse, eles começaram um bombardeio “diplomático” mandando primeiro o candidato derrotado John McCain, com promessas vagas de “possível” transferência de tecnologia e de “ajuda”.

A nossa presidenta priorizou na sua 1ª VIAGEM AO EXTERIOR a América Latina, e como os estadunidenses estão perdendo o domínio eles resolveram atacar pra valer!

Querem que a nossa presidenta aceite o “golpe-cívico-democrático” de Honduras e reconheça o Lobo como presidente.

Eles também não gostaram do nosso reconhecimento oficial do Estado da Palestina com as fronteiras de antes de 1967.

Acho que eles pensam que podem mandar a nossa presidenta se preocupar só com cozinha e crianças...

Não conhecem Dilma Vana Rousseff!    E não conseguirão lhe controlar!

O pior é que ainda tem gente que acredita na palavra desses imperialistas!

Tem gente não, só os vendilhões ávidos em receber as comissões e gorjetas prometidas.

Toda vez que falam em criar desenvolvimento e democracia no nosso galinheiro é só para nos roubar as galinhas, que por sinal agora botam ovos de ouro!

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

VAMOS CONTRA-ATACAR JUNTOS!




“De novo, Ousar Lutar e Ousar Vencer!”


Outro dia um amigo disse um antigo ditado "é possível mentir falando somente a verdade" e ao que tudo indica essa é a grande especialidade do PiG.

Eles são bambas nisso.

A turma da direita - a demotucanalhada e seu baixo clero - está se mobilizando nas redes sociais e se preparando para o próximo pleito e mantendo o maior número possível de pessoas - muitas pagas - nessas comunidades só para tentar influenciar na opinião das pessoas nestas redes.

Não podemos nos desmobilizar só porque elegemos a nossa presidenta, é necessário contra-atacar e discutir as questões.


1. Participar do maior número de Blogs e grupos de discussão possível desmentindo todas as manipulações criadas pela imprensa.


2. Ter várias contas no FACEBOOK, ORKUT, SONICO, TWITTER, etc.

Fazer o maior número de amizades que puder e enviar mensagens conscientizando a população.


3. Ter o seu Blog com suas opiniões ou com texto para que possa educar politicamente o maior número de pessoas possíveis.

Se puder manter mais de um Blog melhor.


4. Participar e comentar no maior número de blogs possíveis.




"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons!"

Martin Luther King

PARA QUE SERVEM A ANEEL E A ANATEL?

As Agências Reguladoras e Fiscalizadoras foram criadas para defender o POVO BRASILEIRO ou as PRESTADORAS DE SERVIÇO?

Hoje, 25/01/2011, fui surpreendido pela decisão da diretoria da ANEEL de “perdoar” os SETE BILHÕES DE REAIS, que foram cobrados a mais dos consumidores brasileiros pelas distribuidoras de energia elétrica durante oito anos!

Fazer “caridade” com o dinheiro alheio é muito cômodo, mas eles não tem delegação de poderes para praticar doações.

Da mesma forma age a diretoria ANATEL ao fechar os olhos para os desrespeitos das empresas de telefonia.

Por que nunca questionaram as altas tarifas da telefonia celular no Brasil – uma das mais altas do mundo!

Por que não investem contra a cobrança da assinatura básica?

As empresas não precisam nem gastar com advogados. Já tem as próprias agências para lhes acobertar!


Sendo assim, EU VOU RECLAMAR A QUEM?

sábado, 22 de janeiro de 2011

FAZ 40 ANOS: NADA DO PARADEIRO E NEM DO CORPO

Rubens Paiva e família



Há 40 anos, à noite, duas mulheres foram presas ao desembarcar no Galeão, de um voo vindo do Chile.

Uma foi visitar o filho. A outra, a irmã, casada com ele.

Exilados em Santiago, onde se reunia grande parte dos brasileiros perseguidos e banidos pelo regime militar, sob a proteção da ainda democracia de Allende.

Exilados e agentes duplos.(?)

O voo era monitorado por agentes da Cisa, Centro de Informações da Aeronáutica, cuja sede era na Base Aérea do Galeão, ao lado.

Havia informações de que as duas senhoras traziam cartas para amigos e familiares dos “terroristas”.

Foram presas dentro do avião e revistadas na Aeronáutica.

Encontraram, entre algumas cartas, duas para um tal Raul, com o telefone dele anotado no envelope.

Uma de agradecimento, de uma ex-estudante envolvida com o MR-8, que Raul ajudou a tirar do Brasil [filha de um dos seus melhores amigos].

Outra com uma análise sobre a luta armada e os exilados.

Raul era o codinome do meu pai.

Que, como muitos brasileiros, combatia a ditadura do jeito que dava: escondia perseguidos, tirava-os do Brasil por rotas secretas, dava passaporte falso, dinheiro, mandava relatos para a imprensa internacional [a daqui era censurada] sobre torturas e abusos dos direitos humanos.

Era parte da chamada “rede de apoio”, empresários, professores, cassados, profissionais liberais, cuja maioria nem defendia a luta armada, mas sabia que algo deveria ser feito, para mostrar que uma ditadura não pode passar sem resistência.

No dia seguinte, dia 20 de janeiro de 1971, nossa casa foi cercada e invadida.

Há exatos 40 anos.

Traziam metralhadoras e granadas.

Esperavam encontrar um aparelho subversivo na orla do Leblon.

Mas era apenas a casa de um casal jovem, de 41 anos, com 5 filhos pequenos, que se preparava para ir à praia, no feriado de São Sebastião.

Levaram Raul embora, mas parte da equipe ficou na casa.

Quem chegasse, era preso também.

Pulei o muro escondido, para levar um bilhete à vizinha. Dei a volta na quadra, para escapar dos olhos dos agentes. Bilhete escrito pela minha mãe, que avisava da prisão e pedia para ninguém aparecer.

Meu pai foi levado para o CISA e lá foi torturado.

No dia seguinte, o DOI/Codi, do Exército, que centralizava as operações de repressão política, soube que havia um “peixe grande” com a Aeronáutica, e o transferiu para as suas dependências, sede do I Exército.

E continuou a torturá-lo.

Sem sucesso, pelo visto, pois para lá levaram minha mãe e irmã de 14 anos.

Mas era tarde demais. Ele morrera.

Minha irmã foi liberada no dia seguinte.

Minha mãe, só 13 dias depois.

Que começou a luta que durou uma vida.

O Exército no início não admitia a prisão dele nem delas.

Depois, montou uma farsa, de que ele tinha fugido.

Sabemos hoje que ele morreu dois dias depois.

Tem-se até os nomes de quem o matou, sob o comando de quem.

Quanto ao seu corpo, há testemunhas de que fora enterrado no Recreio dos Bandeirantes, no Alto da Boa Vista, na Rio Santos, jogado de um avião, esquartejado.

É mais um na lista dos desaparecidos políticos.

Dia 20 de janeiro é o dia em que a família decretou a data de sua morte.

Não temos um jazigo, mas temos uma data artificial.

A morte requer rituais.

E a força da família se mobilizou para a Anistia, o fim da ditadura e muitas outras lutas.

Há 40 anos, este caso não se encerra.

Pois se o Estado não quer, assim será.

Sob as incongruências da Lei da Anistia, o Brasil nos pede para virar a página e esquecer.

Não, não dá para esquecer...

 
MARCELO RUBENS PAIVA

 
http://blogs.estadao.com.br/marcelo-rubens-paiva/20-de-janeiro/

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

PARA ENTENDER O SISTEMA FINANCEIRO E BANCÁRIO INTERNACIONAL


“É bom que as pessoas não entendam o funcionamento do nosso sistema bancário e monetário, porque se acontecesse acredito que explodiria uma revolução antes de amanhã de manhã.”

Henry Ford


Assistam a esses dois belos desenhos animados aí embaixo, já é um bom começo e é divertido, inteligente e instrutivo:





 
 




Estes desenhos foram "RE-sangessugados" do blog do meu amigo Jader Resende  http://jaderresende.blogspot.com/


 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

DEMOCRACIA OU PLUTOCRACIA COM CORPORATIVISMO?



VIVEMOS NUMA DEMOCRACIA OU NUMA PLUTOCRACIA COM CORPORATIVISMO?

Quero fazer uma abordagem sobre o assunto, a começar pelos significados destes termos:

DEMOCRACIA

Rubrica: política.
1 - Governo do povo; governo em que o povo exerce a soberania.

2 - Sistema político cujas ações atendem aos interesses populares.

3 - Governo no qual o povo toma as decisões importantes a respeito das políticas públicas, não de forma ocasional ou circunstancial, mas segundo princípios permanentes de legalidade.

4 - Sistema político comprometido com a igualdade ou com a distribuição equitativa de poder entre todos os cidadãos

5 - Governo que acata a vontade da maioria da população, embora respeitando os direitos e a livre expressão das minorias



PLUTOCRACIA

1 - A influência ou o poder do dinheiro; argentarismo

2 - Rubrica: sociologia.
Exercício do poder ou do governo pelas classes mais abastadas da sociedade

3 - Rubrica: sociologia.
A influência dos ricos ou do dinheiro na sociedade ou no governo


CORPORATIVISMO

Rubrica: sociologia, política.

1 - Doutrina que considera os agrupamentos profissionais como uma estrutura fundamental da organização política, econômica e social e preconiza a concentração das classes produtoras em forma de corporações tuteladas pelo Estado

2 - Derivação: por extensão de sentido.
Defesa exclusiva dos próprios interesses profissionais por parte de uma categoria funcional; espírito de corpo ou de grupo

...


Após a leitura dos significados chego a quase me contentar com a idéia de que é melhor viver numa democracia plutocrática e corporativa do que naquela ditadura em que vivi entre os anos de 1964 e 1985.

Mas, não é o menos ruim que eu quero e sim o que eu e todo o povo brasileiro tem direito.

Temos muito que avançar para que possamos realmente dizer somos iguais em direitos e deveres, independente de credo, raça, berço, bolso, profissão e ideologia.

Avançamos muito nos últimos 25 anos (1985-2010), mas a desigualdade e a impunidade ainda são grandes no nosso país.

Até quando em nome da tal presunção de inocência, teremos que conviver com criminosos COM DINHEIRO PARA PAGAR BONS ADVOGADOS a protelarem o trânsito em julgado com recursos e habeas corpus?

Até quando vamos assistir policiais que matam e roubam, protegidos pelo CORPORATIVISMO HERDADO DOS TEMPOS DA DITADURA, sendo punidos com serviços administrativos, afastamentos remunerados e prisões em estabelecimentos exclusivos para criminosos de farda?

Até quando vamos tolerar juízes, procuradores e promotores corruptos e criminosos serem punidos com a APOSENTADORIA COMPULSÓRIA?
Ou mesmo embriagados cometerem crimes e se recusarem a prestar depoimentos invocando as IMUNIDADES E PRERROGATIVAS DO CARGO?

Por que tudo que é contratado e pago com dinheiro público tem que ser superfaturado e de qualidade duvidosa, os prestadores e fornecedores agem com descaso e não passam pelo devido acompanhamento e ATESTO quanto ao recebimento e execução.
Tomemos como exemplo os serviços de asfaltamento das estradas e vias urbanas: segundo especialistas no assunto a vida útil do asfalto É DE CINCO ANOS e no entanto ele não chega a ter uma durabilidade de UM ANO!
As benfeitorias e manutenções prediais parece que são feitas com uma mistura de sal de frutas pois logo se deterioram.
Os fornecimentos de refeições e merendas para hospitais, cadeias, presídios, escolas, creches, etc., desde há muito que é de conhecimento público que são de qualidade ingerior.
Quando são investigados e mesmo instalados processos sempre não dão em nada.

No que resultou a FARRA DAS PASSAGENS NO CONGRESSO?
E como ficam as comprovações das VERBAS INDENIZATÓRIAS?

No dia 14/01/2011 assistimos a um CARTOLA DO PMDB alegar como defesa para os “supostos desvios de QUINHENTOS MILHÕES” da FUNASA que: “ATÉ NO VATICANO EXISTE CORRUPÇÃO!”.
E que temos nós brasileiros a ver com a CORRUPÇÃO MILENAR DA IGREJA CATÓLICA?

As entidades de classe dos advogados e médicos, entre tantas outras, não estão nem aí para a exigência do cumprimento dos juramentos dos seus profissionais, e, muito menos para a defesa dos direitos do povo brasileiro que estão relacionados com as suas áreas de atuação!

De uma forma quase que generalizada os três poderes da nossa democracia e a dita sociedadae organizada não estão nem aí para a defesa do UM SISTEMA POLÍTICO COMPROMETIDO COM A IGUALDADE E COM A DISTRIBUIÇÃO EQUITATIVA DE PODER ENTRE TODOS OS CIDADÃOS.


“Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Giberto! ser gauche na vida.”

“Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo, vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.”(Carlos Drummond de Andrade)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O JUDICIÁRIO E A MÍDIA SOB CONTROLE EXTERNO – CASO BATTISTI



A Atitude Pusilânime de Peluso


Uma das preocupações do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva foi a de só assinar o ato concedendo refúgio a Cesare Battisti depois de cientificar o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) ministro César Peluso, de sua decisão.

O parecer da AGU – ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – estava alinhavado há algum tempo e qualquer pessoa próxima a Lula ou qualquer analista político com o mínimo de informações sabia que o presidente iria conceder o status de refugiado ao escritor e jornalista italiano.


Já a preocupação de FHC quando presidente da República foi a de calçar todo o processo neoliberal através de armadilhas legais e cortes judiciais dóceis ao modelo. A indicação de Nelson Jobim para o STF num primeiro momento foi para garantir que juízes independentes (caso da hoje desembargadora Salete Macalóes) não iriam criar entraves ao processo de privatização da VALE e da EMBRAER, empresas estratégicas para a soberania e a integridade do território nacional e todo o percurso de entrega do Brasil ao capital internacional.


Garantir banqueiros no caso do PROER (programa de ajuda a bancos falidos, na prática entrega de bancos brasileiros a bancos estrangeiros). Assegurar que magistrados comprometidos com a lei e não com trapaças fossem amordaçados, enfim, domesticar o Judiciário.

Não foi idéia de FHC, mas determinação de Washington.


Jobim, hoje ministro da Defesa, citado nos documentos do WIKILEAKS como “amigo dos EUA” e sem o menor respeito com seus colegas de Ministério (fez críticas diretas em conversa com o embaixador norte-americano a Samuel Pinheiro Guimarães e Celso Amorim ainda no governo Lula), continua sendo um dos homens chave de todo o processo de ocupação do Brasil (literalmente ocupação), hoje no Executivo, mas com a cumplicidade de ministros como Gilmar Mendes e Cesar Peluso no STF, além de outros no STJ –SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA –.


A indicação do nome de Gilmar Mendes para o STF, no final do governo de FHC, integrava o Ministério, suscitou reações até de aliados e o então senador Antônio Carlos Magalhães advertiu o presidente que seria difícil aprovar o nome no Senado diante das várias denúncias de corrupção contra Gilmar.

Pipocavam na mídia e repercutiu de forma aguda a critica de Dalmo Dallari, jurista de reputação inatacável, publicada em vários jornais.


Dallari, com todas as letras chamou Gilmar de corrupto e considerou sua indicação uma afronta ao Judiciário e aos brasileiros.

Nem FHC e nem Gilmar retrucaram.

Trataram apenas de assegurar os votos no Senado (todos sabemos como se faz para assegurar votos no Senado, ou na Câmara, junto a expressivo número de deputados e senadores. Gente tipo Eduardo Azeredo, por exemplo).


O episódio envolvendo o criminoso Daniel Dantas, ex-integrante do governo FHC, serviu para mostrar a verdadeira face de Gilmar, principalmente, a absoluta falta de vergonha e respeito ao que quer que seja que não os interesses que representa.

Garantir a impunidade dos bandidos do governo FHC e as trapaças feitas à época do ex-presidente no processo de privatizações (aí, o operador foi Jobim, que tomou posse escandalizando o STF ao dizer-se “líder do governo nesta Casa”.


Lula assinou o ato concedendo o status de refugiado a Cesare Battisti depois de ter recebido a informação direta do presidente do STF, César Peluso, que sua decisão seria cumprida, é a lei e o mandado de soltura de Battisti expedido antes de primeiro de janeiro.


E Lula não pediu isso a Peluso, apenas afirmou que iria assinar o decreto sobre o caso e conceder o refúgio.

Peluso fez menção, ele sim, à decisão do STF que dava ao presidente da República a palavra final.


Nesse meio tempo, entre a assinatura, a publicação o ministro César Peluso informou a Gilmar Mendes da decisão presidencial e o gangster de Diamantino determinou ao seu preposto que não soltasse Battisti, esperasse a volta da corte aos trabalhos, pois era preciso anular o ato de Lula, encontrar brechas para extraditar Battisti.


Gilmar Mendes chegou a dizer a Peluso que com Dilma a coisa seria mais fácil, pois a presidente não resistiria a uma pressão muito forte em um caso dessa natureza no início de governo e a mídia estava no bolso (sempre esteve).


Medroso, pusilânime, uma das vergonhas do STF, Peluso disse que não disse, ou não disse, apenas voltou atrás na decisão que havia comunicado ao presidente da República, deixou de cumprir a lei e mostrou que quem manda no STF, pelo menos nele Peluso é Gilmar Mendes.


Gilmar, por sua vez, acionou as autoridades italianas, as principais redes de tevê, rádios, jornais e revistas, para pintar um quadro tenebroso de Cesare Battisti e pôs-se em campo para tentar encontrar a tal brecha que revogue o decreto de Lula, vale dizer, revogue um dispositivo constitucional.


A idéia é criar um conflito entre Judiciário e Executivo, jogar a opinião pública contra Dilma vendendo a idéia que Battisti é um criminoso comum e cair de quatro junto ao governo fascista de Sílvio Berlusconi, justificando o que entrou pela porta dos fundos.


Num período em que boa parte dessa opinião pública vai estar de olhos postos na televisão para saber se um dos integrantes do BBB-11 é de fato transexual ou não, vai ser moleza para os costumeiros agentes norte-americanos tipo os WILLIANS, BONNER e WAACK, vender a idéia que se abrigado no Brasil Cesare vai matar criancinhas e idosos.

É a velha tática dos tempos da guerra fria.

A lei, o julgamento montado e que condenou Cesare sem provas, isso, para esse tipo de gente, é o de menos. Importante é o saldo bancário.

Cair de quatro diante do governo italiano é mais fácil ainda, são geneticamente fascistas.


O cidadão comum brasileiro não faz idéia da dependência de boa parte do Judiciário brasileiro de governos e instituições estrangeiras, no caso o governo dos EUA e o Banco Mundial.


O papel atribuído a magistrados (putz!) sem qualquer escrúpulo é o de ser o indutor do governo aos ditames da nova ordem política e econômica, levar o Brasil a rever políticas de soberania e independência e aceitar o papel de colônia, como aceitaram a Itália, a Grã Bretanha, a Alemanha, a Colômbia e outros mais.


Há uma forte reação a acordos assinados entre o presidente do STJ e o Banco Mundial dentro da magistratura e do quadro de servidores da Justiça.

O acordo foi assinado após uma visita a Washington e New York.

E o presidente do STJ é aquele que deu um chilique e demitiu um estagiário que estava atrás dele na fila do banco, pois queria ficar sozinho. E fez isso aos berros, no melhor estilo discípulo de Berlusconi/Mussolini.

Esse acordo é outra história. Battisti entra aí de gaiato e vítima da sordidez de Gilmar Mendes e da pusilanimidade de César Peluso.

Um jeito de tentar enquadrar o governo Dilma desde o seu início e evitar danos aos que pagam a esse tipo de gente.

Assegurar a impunidade de criminosos como Daniel Dantas e deles próprios.


Setores capitais do Poder Judiciário estão sob o controle de potência e instituição estrangeiras e a mídia privada então nem se fala.

É laranja desses interesses.

Há disputa dentro do próprio Judiciário (magistrados sérios não aceitam quadrilhas tomando conta do pedaço) e o caso Cesare Battisti é apenas um exemplo do que essa gente está disposta a fazer para garantir os “negócios”.


Quando foi procurado para explicar porque não estava cumprindo a lei, o presidente (cúmulo da esculhambação!) do STF no melhor estilo covardia, sumiu. Aproveitou os festejos de fim de ano para desaparecer e ter tempo de decorar os textos enviados por Gilmar Mendes sobre o que pode, deve e como vai falar.



É por aí, muito pior que se imagina o nível dos “negócios”.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

POROS PARA SÃO PAULO RESPIRAR: Eis uma solução!



Se a Região Metropolitana de São Paulo implantasse um PROGRAMA DE DESIMPERMEABILIZAÇÃO acabaria o eterno drama das enchentes.

Se não podemos domar o ciclo da natureza, é melhor tentar andar junto com ela.

O Programa consistiria em desimpermeabilizar 15% de toda a área impermeabilizada da região.

Como?

1 . Implantação de MILHÕES DE PINOS DE DRENAGEM (semelhantes a buchas, só que de ferro e com cravos invertidos para evitar que fossem retirados/furtados) em todas as ruas, avenidas e calçadas da região, para auxiliar na absorção das águas pluviais o que diminuiria consideravelmente a vazão para o escoamento nas redes de galerias e canais.

2 . Desimpermeabilizar ao máximo todas as praças, parques e espaços públicos.

3 . Obrigar, através de leis municipais, as indústrias, empresas, condomínios e casas a terem um determinado percentual das suas áreas territoriais desimpermeabilizadas.
Ou seja, ao invés de imensos pátios e estacionamentos calçados totalmente impermeabilizados se utilizaria a brita e canteiros ajardinados. Nos condomínios também se obrigaria a terem um percentual em brita e vegetação. E nas casas também se obrigaria a voltarem a ter quintal e/ou jardim.

4 . Toda indústria, empresa, condomínio e casa seria obrigada a ter uma caixa coletora de água pluvial que seria utilizada para uso sanitário, de limpeza e jardinagem. Caixa esta que seria esvaziada nas horas em que o sistema de drenagem não estivesse sobrecarregado.

5 . A tudo isto se somaria uma limpeza e desobstrução permanente dos bueiros, galerias e canais, e, também nos Pinos de Drenagem.


A sabedoria ensina que quando estamos sendo arrastados por uma correnteza no mar devemos nadar na sua direção para poder contorna-la e não nadar contra ela.

Eis uma solução mais barata e duradoura, só que não rende as licitações bilionárias para as grandes construtoras e indústrias, muito menos as propinas...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O PiG QUER DITAR O TEMA, O TOM E O TEMPO DO GOVERNO DILMA



A cada dia se torna mais aparente as intenções das mídias da elite cheirosa para com o governo da Presidenta DILMA.

Desde o ano passado que eles querem tumultuar as relações PT x PMDB e transformar o VICE-presidente em CO-presidente.

Será que ainda não perceberam que estamos em um sistema PRESIDENCIALISTA?

Na semana passada mentiram com relação a um Crucifixo e uma Bíblia, dizendo que a ateia Presidenta “mandou” retira-los do seu gabinete.

Será que eles querem reeditar a campanha caluniosa do ano passado?

Insistem numa questão de passaportes diplomáticos e deixam de lado os OITO BILHÕES DE REAIS que as empresas de distribuição de energia elétrica surrupiaram ao longo de sete anos.

Será que eles estão de fato preocupados com a moralidade e o público?

Agora que as PPP’s vão ser implementadas nos grandes aeroportos, eles criaram a falsa impressão de falta de segurança na vistoria das bagagens de voos domésticos ao despacharem uma escultura em aço imitando um AR-15, um saco de açúcar simulando cocaína e CEM MIL REAIS em dinheiro “cenográfico”.

Eles querem criar dificuldades/problemas para venderem facilidades/soluções?

O JORNAL NACIONAL NO AR quer direcionar as prioridades das ações da presidenta DILMA ao sair viajando de norte, sul, leste e oeste, apontando os problemas nos estados e já de conhecimento da nossa presidenta: saúde, educação, segurança e infra-estrutura.

Por que será que eles não dizem que há 16 anos que o estado de São Paulo convive com as tragédias anunciadas das chuvas de verão eternamente sem solução?

Por que será que eles também não dizem que o SERRÓQUIO mal construiu QUATRO KILOMETROS DE METRÔ em quatro anos?

Como ele ousou prometer que iria construir 400 KILÔMETROS EM QUATRO ANOS?

Na última semana tenho assistido ao bombardeio midiático-jurídico no caso do Cesare Batistti, com atitudes que ferem a nossa soberania e a nossa brasilidade!

E para completar a comédia, hoje o ex-candidato derrotado John McCain fez uma visita para pressionar nossa presidenta a comprar os jatos americanos e MENTIU DESCARADAMENTE ao dizer que os EEUU vão transferir TODA A TECNOLOGIA.

Quem acredita nas palavras daqueles que “gostam de promover a democracia no galinheiro alheio só para lhes roubar as galinhas”?

JÁ É UM COMEÇO DE GOLPE



Se você faz parte dos 87% que apoiavam o governo Lula, fique alerta – no mais escondido covil de serpentes e escorpiões trama-se um golpe institucional contra o governo de Dilma, mesmo se esse governo começou com 62% de aprovação popular.

Desta vez, ao contrário do golpe de 1964 não se trama nos quartéis com o apoio declarado dos Estados Unidos. A trama é bem mais sutil – não se acena com a paranóia do perigo vermelho, mas com base em pretensos arrazoados jurídicos se quer desmoralizar e desautorizar o ex-presidente Lula e se colocar no ridículo a presidenta Dilma, que será destituída do poder de decisão.

O golpe não parece financiado só por dólares americanos, como no passado, mas igualmente por euros vindos da Itália. Aparentemente trata-se da extradição ou não extradição de um antigo militante italiano, Cesare Battisti, condenado num processo italiano fajuto à prisão perpétua, mas a verdade submersa do iceberg é bem outra.

Quem leu as revelações do Wikileaks quanto as opiniões dos EUA sobre Lula, considerado suspeito, e Celso Amorim, considerado antiamericano, e que acompanhou a campanha contra a eleição de Dilma, sabe muito bem haver interesses de grupos internacionais em provocar uma crise institucional no Brasil.

Será também a maneira de grupos econômicos estrangeiros impedirem a atual emergência do país como potência mundial. A Itália neofascista de Berlusconi com seu desejo de recuperar um antigo militante esquerdista é apenas uma providencial pretexto para os grupos políticos e econômicos internacionais incomodados com o Brasil líder do G-20 e vitorioso contra os EUA na OMC.

O que se quer agora, com o caso Battisti, é subverter as instituições brasileiras, mergulhar-se o país numa confusão entre o poder do Executivo e o poder do Judiciário, anular-se uma decisão do ex-presidente Lula para se abrir o caminho a que governança do Brasil seja sujeita à aprovação do STF. Para isso conta-se, como em 1964, com os vendilhões da nossa soberania e com os golpistas da grande imprensa.

Simples e prático, para se evitar que a presidente Dilma governe, vai se tentar lhe por um cabresto e toda decisão sua que desagrade grupos internacionais deverá ser anulada pelo STF. Por exemplo, a questão da exploração petrolífera do pré-sal poderá ser uma das próximas ações confiadas ao STF.

Se Dilma quiser renacionalizar as comunicações, já que a telefonia é questão estratégica, o STF poderá dizer NÃO e também optar pela privatização da Petrobras.
Delírio ?
Não, os neoliberais inimigos de Lula e da política nacionalista, derrotados nas eleições, poderão subrepticiamente retirar, pouco a pouco, os poderes da presidenta e do Legislativo, para que fique apenas com o STF o governo ou o desgoverno do Brasil.

O próprio advogado de Cesare Battisti, acostumado com leis e recursos, nunca viu uma decisão presidencial ser posta em dúvida por um ministro do STF, e por isso falou em « golpe » tal como havíamos alertado.

Por sua vez, o atual governador do Rio Grande do Sul, que aceitou o pedido de refúgio de Battisti quando ministro da Justiça, não aguentou a decisão do ministro Cezar Peluso do STF de colocar em, questão a validade da decisão do presidente Lula e declarou como « ilegal » e « ditatorial » o ato do ministro Peluso, do qual decorre um « prejuízo institucional grave » para o país e um « abalo à soberania nacional >>.

Faz dois anos, Tarso Genro concedeu refúgio a Battisti, que deveria estar em liberdade desde essa época. Mas o ato liberatório foi sustado pelo ministro Gilmar Mendes, que submeteu a questão ao STF, o que já consistia um ato arbitrario. Embora os ministros tenham decidido por 5 a 4 pela extradição, competia ao presidente a decisão final, o que foi reconhecido, depois de uma tentativa de reabertura do julgamento.

O presidente Lula justificando seu ato, dentro do permitido pelo Tratado Mútuo de Extradição entre Brasil e Itália, com base num documento da Advocacía Geral da União, negou a extradição e a própria Itália entendeu o ato como definitivo.
Ora, a decisão do ministro Cezar Peluso de pôr em dúvida a decisão do presidente Lula e reabrir a questão vai além de sua competência e fere uma decisão soberana.

É tentativa ou já é golpe, no entender do advogado Luiz Roberto Barroso, é ilegal e ditatorial segundo o ex-ministro da Justiça Tarso Genro, opiniões que vão no mesmo sentido de Dalmo Dallari e de outros juristas.

O que iremos viver, quando o ministro Gilmar Mendes se dignar a colocar na agenda do STF o « julgamento da decisão do presidente Lula », se a maioria, por um voto que seja, decidir anular a decisão de Lula ? Será que a presidenta Dilma aceitará essa intromissão do STF no poder do Executivo ? Em todo caso, será o caos.

É hora de reagir, antes que seja tarde demais.


Rui Martins, Direto da Redação.

domingo, 9 de janeiro de 2011

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS




E aí, defensores da extradição de Battisti?

E aí, ministros direitistas do STF?


O governo italiano, tão empenhado na extradição de Cesare Battisti, adota postura diferente no caso do uruguaio Jorge Troccoli.

Capitão da marinha uruguaia, Troccoli teve uma atuação bastante ativa na tristemente famosa “Operação Condor” (que contou com a participação das ditaduras militares do Uruguai e de outros países sul-americanos), tendo sido responsável pela tortura e morte de mais de uma centena de opositores desses regimes, entre 1975 e 1983. Em 2002, o governo do Sr. Silvio Berlusconi – em sua segunda passagem pela chefia do gabinete de ministros da Itália - concedeu cidadania italiana ao Capitão Troccoli, mesmo sabendo das acusações de crime contra a humanidade que pesavam contra ele.

Em setembro do ano passado, o ministro da justiça da Itália, Angelino Alfano, negou-se à extraditar Troccoli para o Uruguai, alegando que ele é cidadão italiano, tomando como base jurídica um tratado assinado entre os dois países em 1879.

Portanto, o mesmo governo que nega-se a extraditar um notório torturador, utilizando dessas filigranas jurídicas, é o mesmo que se considera ofendido pela não-extradição de Battisti, que seguiu todas as normas da legislação brasileira, que por sua vez se baseia em uma série de convenções internacionais.

"O curioso é que o governo de Berlusconi negou a extradição de Troccoli para o Uruguai, alegando dupla cidadania", comentou o editor da página Gramsci e o Brasil, Luiz Sérgio Henriques. Henriques argumenta que o caso Troccoli tem "muitas semelhanças" com o de Battisti: "não faltaram pressões diplomáticas do governo uruguaio, recursos às instâncias do Judiciário italiano, etc.", e conclui: "mas o governo de Berlusconi parece irredutível na sua decisão sobre Troccoli, 'o Battisti uruguaio', no dizer do jornal L’Unità. E se trata de um episódio recente, cujas escaramuças diplomáticas e judiciárias mais dramáticas ocorreram em 2008".

Da redação do Vermelho