"Esta noite 200 milhões de crianças dormirão nas ruas, mas nenhuma delas é cubana." FIDEL CASTRO

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A ONDA VERDE QUE VIROU MARROM E NO DURO É LARANJA

Laerte Braga


O DATA FOLHA divulgou uma pesquisa, terça-feira, 28 de setembro, onde acentua a “queda” de Dilma Roussef e a “subida” de Marina da Silva. Na manchete do jornal FOLHA DE SÃO PAULO, porta voz oficial dos tucanos DEM, a insinuação “pode dar segundo turno”.

Na quarta-feira, 29, um dia após, o VOX POPULI e o IBOPE mostram números diferentes. O jornal O GLOBO afirma em manchete na primeira página que “Dilma em queda...”.

É de se imaginar que ou o pessoal do IBOPE, a pesquisa foi feita sob encomenda da CNI – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – tenha se perdido no meio do caminho, não é da natureza do Instituto pesquisas sérias em se tratando de eleições, ou na sexta, no máximo no sábado, mostram números diferentes em outra pesquisa, essa sob encomenda da REDE GLOBO.

Mais ou menos ao sabor de quem paga. Ou das conveniências.

O VOX POPULI mantém o mesmo critério e coerência desde o início de pesquisas semanais, mais ou menos o mês de julho, segunda quinzena.

Marinhos são intrinsecamente mentirosos. Vivem de fraude, extorsão, sonegação, dinheiro público, construíram um império assim. E nem sempre dinheiro público oriundo de cofres brasileiros, mas também do exterior. “De fora” como dizia Brizola.

É da gênese. Aquele negócio de barão, conde, essas coisas. Padrão FIESP/DASLU.

“O impossível não existe”, frase atribuída a Napoleão. De repente a candidata Marina da Silva supera Arruda Serra e vai para um eventual segundo turno com Dilma Roussef. A direita concluiu que as chances de Marina num segundo turno seriam maiores que as de Arruda Serra.

Marina é domesticável, entra nos padrões Arruda Serra sem dificuldade alguma, já é parte do esquema.

O jogo dos números nas pesquisas é simples. No duro mesmo tentam alavancar a candidatura de Marina da Silva para tentar levar as eleições de fato para um segundo turno, mas com José Arruda Serra, preferido por dez entre nove sonegadores, usuários de trabalho escravo, os que pagam as contas da GLOBO junto a agências financeiras internacionais, fazem contratos com a EDITORA ABRIL, etc, etc. Pilantras lato senso.

E Marina embarca na onda.

No debate de quinta-feira a candidata Dilma Roussef deve ser seu alvo preferido. O confronto direto para tentar passar a impressão que é ela Marina quem vai disputar com Dilma a preferência do eleitorado e que Arruda Serra é mero acessório.

O jogo é outro, acessório é Marina. E sabe disso, está dentro do esquema.

É claro e óbvio que qualquer pessoa tem o direito de mudar de opinião. Marina era petista e mudou. E, evidente, tem o direito de se candidatar a presidência da República.

Mas tem que ter um programa para além do jeito de boa moça e no caso específico da ex-ministra do Meio-ambiente, tem que ter autocrítica.

Sair falando do governo que integrou por quase sete anos e ir se aninhar nos braços da oposição, num disfarce verde que na verdade é marrom, é, no mínimo, oportunismo, no duro mesmo, jogar a história fora.

Nesse quesito do desfile não tem diferença nenhuma de Tiririca. O candidato a deputado quer apenas um lugar ao sol. Marina é diferente?

Onde? Está jogando sua história no lixo.

Vive quinze minutos de fama se o impossível não acontecer. Some na poeira depois.

O que se imagina é que até sábado as redes de tevê possam divulgar mais denúncias, ou dossiês, é prática comum dessas quadrilhas e os jornais e revistas tentem, na sexta, no sábado e no domingo, reforçar essa campanha sórdida de denúncias inconseqüentes, que não resistem à mínima lógica, como o caso dos 200 mil reais num envelope pardo. O caráter pueril dessa denúncia ficou tão evidente que largaram para lá e trataram de buscar outras. GLOBO, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO.

Faz parte da gênese dessa gente. É como o escorpião, mesmo que vá morrer dá a picada.

O mau caratismo que é conseqüência dos compromissos assumidos com quadrilhas que tentam tomar o poder no Brasil, é a soma da fome com a vontade de comer.

E como comem...

Dinheiro público.

Marina é só a bola da vez. O pior, repito, é que sabe e aceita.

No jargão jornalístico quando se trata de alguém assim, a expressão correta, ou usada, é laranja.

Quer dizer, o verde virou marrom e termina laranja. Laranja de Arruda Serra e tudo o que ele significa.

Golpe da pesquisa fracassará de novo

Tracking é uma modalidade de sondagem da intenção de voto da opinião pública que é largamente utilizada pelos partidos devido à sensibilidade que propicia na detecção de oscilações – ou de falta delas – de tendências durante as campanhas eleitorais

O tracking é feito por telefone ou de forma presencial diariamente, usando os mesmos critérios estatísticos das pesquisas “de campo” – modalidade em que as entrevistas são feitas pessoalmente. Não visa tanto apurar percentuais, porque não é tão preciso, mas antecipar tendências.

Por isso os partidos utilizam tanto essas sondagens, para detectarem se os seus candidatos estão ganhando ou perdendo terreno no decorrer do tempo exíguo de uma campanha, quando um dia vale por semanas e uma semana, por meses.

O portal IG e a TV Bandeirantes inovaram nesta campanha eleitoral ao oferecerem ao público uma ferramenta de aferição da opinião do eleitorado que, até então, só estava disponível aos partidos.

Para tanto, o portal e a tevê escolheram o instituto que mais acertou nesta campanha eleitoral para presidente da República, o Vox Populi, que foi quem primeiro detectou o empate entre Serra e Dilma e, depois, a ultrapassagem de um pela outra.

O tracking do Vox Populi não mostra nada parecido ao que mostrou o Datafolha ontem. Com base nesse fato e me valendo da mais pura lógica, concluí que o Datafolha e – provavelmente – o Ibope são a última cartada da direita midiática para tentar levar a eleição presidencial ao segundo turno.

Sim, a sondagem diária do Vox Populi detectou redução das intenções de voto de Dilma, estabilidade de Serra e crescimento de Marina em proporções similares à do “campo” do Datafolha. A queda da vantagem da petista de fato ocorreu.

Contudo, não vamos nos esquecer de que a vantagem de Dilma no Datafolha sempre foi a menor entre todos os institutos – por que será, não? Sendo assim, a diminuição dessa vantagem no instituto de pesquisas da Folha deixa o segundo turno muito mais perto do que pode estar realmente.

Como Dilma abriu uma vantagem enorme sobre os adversários com o início do horário eleitoral, seria preciso muito mais adesão do eleitorado à campanha difamatória que ela sofreu da imprensa tucana para que a sua vitória já no primeiro turno não ocorresse.

Aliás, uma excelente evidência de que Serra voltou a determinar aos seus meios de comunicação que usassem pesquisas para ajudá-lo reside no fato de que tais meios passaram a ignorar que todas as recentes oscilações nas intenções de voto ocorreram dentro da margem de erro.

Não se pode negar que a campanha difamatória da mídia contra Dilma surtiu algum efeito eleitoral e que esse efeito ocorreu porque de fato alguma coisa parece ter ocorrido na Casa Civil. Mas isso é só uma suposição que só uma investigação apurada poderá confirmar.

É normal que a imprensa apure fatos como esse. O que é anormal é que apure só no governo Lula fatos que podem ocorrer em qualquer governo, e que despreze denúncias sobre o governo de São Paulo ou contra a filha de Serra e suas relações com o esquema Daniel Dantas.

A desculpa que a ombudsman da Folha deu a um leitor sobre por que o jornal escondeu as denúncias da Carta Capital, é um escândalo. Dizer que nada foi publicado porque tais denúncias ainda estão sendo apuradas é um insulto à inteligência das pessoas.

Que apuração a Folha fez para publicar a ficha falsa da Dilma na primeira página depois de recebê-la em um e-mail apócrifo?

Mais uma vez, julgo que fraudar pesquisas não surtirá o efeito pretendido. Já foi tentado durante meses e meses e não impediu que Dilma passasse sobre Serra como um trator.

Dirão que na reta final da eleição as pessoas prestam muito mais atenção a pesquisas. Aí entra em campo aquela teoria de que muitos quereriam votar em quem ensaia uma virada porque sentir-se-iam estimulados a materializá-la – talvez por ser mais emocionante?

Contudo, o bombardeio contra Dilma e as pesquisas favoráveis a Serra tendo exclusividade na grande mídia durante todo este ano, seguramente atingiram muito mais gente do que o Datafolha poderá lograr em tempo tão exíguo. Assim mesmo, não funcionou.

Dessa maneira, já lhes adianto o resto do roteiro desse filme velho. A pesquisa Datafolha pretendeu desencadear um efeito manada. Enquanto escrevo, o instituto já começa a apurar o efeito que a “queda” exagerada da vantagem de Dilma produziu no eleitorado.

Nesse momento, surgem duas possibilidades. Se tiver ocorrido queda maior, agora desencadeada pela notícia de que tal queda ocorreu, haverá nova queda exagerada no próximo Datafolha. Se o efeito tiver sido insuficiente ou nulo, a próxima pesquisa desse instituto dirá que Dilma “reagiu” – o Datafolha não pode ser desmentido dois ou três dias depois pela apuração dos votos.

A pesquisa Sensus, que deve sair hoje, provavelmente mostrará que, mesmo com queda da vantagem petista, o segundo turno está longe. A Globo esconderá isso e é bem provável que Folha e Estadão nem publiquem ou publiquem escondido nas páginas internas.

A grande questão, portanto, é se a manipulação do Datafolha de exagerar a diminuição da vantagem de Dilma terá o efeito pretendido. E se funcionará agora, por estarmos tão perto da eleição, mesmo não tendo funcionado no decorrer deste ano.

Apesar do clima de reta final na campanha, durante este ano a tática tem fracassado em desencadear o efeito manada na dimensão desejada. Haveria que ocorrer em uma semana o que não ocorreu em nove meses, pelo menos. Não creio que ocorrerá agora.

http://www.blogcidadania.com.br/2010/09/golpe-da-pesquisa-fracassara-de-novo/


P.S. IBOPE, SENSUS e VOX estão marchando errado e só o DATAFOLHA é que está marchando certo?

Até quando os militantes do PIG invocarão a liberdade de imprensa e de expressão para continuar a iludir, distorcer e manipular a verdade para o POVO BRASILEIRO?

Chegou a hora de se dar um “BASTA!” nesse tipo de mídia que não respeita a democracia.

Foram necessários 46 anos para de novo o povo assumir os destinos da nossa pátria, com toda a plenitude, mostrando aos vassalos entreguistas o tipo de sangue que corre nas veias do nosso povo.

Parabéns Eduardo!

Parabéns Blogueiros “Sujos”!

Parabéns Povo Brasileiro!

SOMENTE O DATAFOLHA É QUE ESTÁ CERTO?

TRACKING DIÁRIO IG/BAND/VOX POPULI, IBOPE, SENSUS estão marchando errado e só o DATAFOLHA é que está marchando certo?


Até quando os militantes do PIG invocarão a liberdade de imprensa e de expressão para continuar a iludir, distorcer e manipular a verdade para o POVO BRASILEIRO?


Chegou a hora de se dar um “BASTA!” nesse tipo de mídia que não respeita a democracia.


Foram necessários 46 anos para de novo o povo assumir os destinos da nossa pátria, com toda a plenitude, mostrando aos vassalos entreguistas o tipo de sangue que corre nas veias do nosso povo.



Parabéns Blogueiros “Sujos”!

Parabéns Povo Brasileiro!


ESTÁ MAIS DO QUE CONFIRMADO:

DILMA NO 1º TURNO!!!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

JURISTAS REBATEM O PANFLETO TUCANO MAL ESCRITO COM CARTA ABERTA EM FAVOR DE LULA E DA DEMOCRACIA

CARTA AO POVO BRASILEIRO


Em uma democracia, todo poder emana do povo, que o exerce diretamente ou pela mediação de seus representantes eleitos por um processo eleitoral justo e representativo. Em uma democracia, a manifestação do pensamento é livre. Em uma democracia as decisões populares são preservadas por instituições republicanas e isentas como o Judiciário, o Ministério Público, a imprensa livre, os movimentos populares, as organizações da sociedade civil, os sindicatos, dentre outras.

Estes valores democráticos, consagrados na Constituição da República de 1988, foram preservados e consolidados pelo atual governo.

Governo que jamais transigiu com o autoritarismo. Governo que não se deixou seduzir pela popularidade a ponto de macular as instituições democráticas. Governo cujo Presidente deixa seu cargo com 80% de aprovação popular sem tentar alterar casuisticamente a Constituição para buscar um novo mandato. Governo que sempre escolheu para Chefe do Ministério Público Federal o primeiro de uma lista tríplice elaborada pela categoria e não alguém de seu convívio ou conveniência. Governo que estruturou a polícia federal, a Defensoria Pública, que apoiou a criação do Conselho Nacional de Justiça e a ampliação da democratização das instituições judiciais.

Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude.

Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer criticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República.

Estamos às vésperas das eleições para Presidente da República, dentre outros cargos. Eleições que concretizam os preceitos da democracia, sendo salutar que o processo eleitoral conte com a participação de todos.

Mas é lamentável que se queira negar ao Presidente da República o direito de, como cidadão, opinar, apoiar, manifestar-se sobre as próximas eleições. O direito de expressão é sagrado para todos imprensa, oposição, e qualquer cidadão. O Presidente da República, como qualquer cidadão, possui o direito de participar do processo político-eleitoral e, igualmente como qualquer cidadão, encontra-se submetido à jurisdição eleitoral. Não se vêem atentados à Constituição, tampouco às instituições, que exercem com liberdade a plenitude de suas atribuições.

Como disse Goffredo em sua célebre Carta: Ao povo é que compete tomar a decisão política fundamental, que irá determinar os lineamentos da paisagem jurídica que se deseja viver. Deixemos, pois, o povo tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros.

ADRIANO PILATTI - Professor da PUC-Rio

AIRTON SEELAENDER – Professor da UFSC

ALESSANDRO OCTAVIANI - Professor da USP

ALEXANDRE DA MAIA – Professor da UFPE

ALYSSON LEANDRO MASCARO – Professor da USP

ARTUR STAMFORD - Professor da UFPE

CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO – Professor Emérito da PUC-SP

CEZAR BRITTO – Advogado e ex-Presidente do Conselho Federal da OAB

CELSO SANCHEZ VILARDI – Advogado

CLÁUDIO PEREIRA DE SOUZA NETO – Advogado, Conselheiro Federal da OAB e Professor da UFF

DALMO DE ABREU DALLARI – Professor Emérito da USP

DAVI DE PAIVA COSTA TANGERINO – Professor da UFRJ

DIOGO R. COUTINHO – Professor da USP

ENZO BELLO – Professor da UFF

FÁBIO LEITE - Professor da PUC-Rio

FELIPE SANTA CRUZ – Advogado e Presidente da CAARJ

FERNANDO FACURY SCAFF – Professor da UFPA e da USP

FLÁVIO CROCCE CAETANO - Professor da PUC-SP

FRANCISCO GUIMARAENS – Professor da PUC-Rio

GILBERTO BERCOVICI – Professor Titular da USP

GISELE CITTADINO – Professora da PUC-Rio

GUSTAVO FERREIRA SANTOS – Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco

GUSTAVO JUST – Professor da UFPE

HENRIQUE MAUES - Advogado e ex-Presidente do IAB

HOMERO JUNGER MAFRA – Advogado e Presidente da OAB-ES

IGOR TAMASAUSKAS - Advogado

JARBAS VASCONCELOS – Advogado e Presidente da OAB-PA

JAYME BENVENUTO - Professor e Diretor do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Católica de Pernambuco

JOÃO MAURÍCIO ADEODATO – Professor Titular da UFPE

JOÃO PAULO ALLAIN TEIXEIRA - Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco

JOSÉ DIOGO BASTOS NETO – Advogado e ex-Presidente da Associação dos Advogados de São Paulo

JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO - Professor Titular do Mackenzie

LENIO LUIZ STRECK - Professor Titular da UNISINOS

LUCIANA GRASSANO – Professora e Diretora da Faculdade de Direito da UFPE

LUÍS FERNANDO MASSONETTO - Professor da USP

LUÍS GUILHERME VIEIRA – Advogado

LUIZ ARMANDO BADIN – Advogado, Doutor pela USP e ex-Secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça

LUIZ EDSON FACHIN - Professor Titular da UFPR

MARCELLO OLIVEIRA – Professor da PUC-Rio

MARCELO CATTONI – Professor da UFMG

MARCELO LABANCA – Professor da Universidade Católica de Pernambuco

MÁRCIA NINA BERNARDES – Professora da PUC-Rio

MARCIO THOMAZ BASTOS – Advogado

MARCIO VASCONCELLOS DINIZ – Professor e Vice-Diretor da Faculdade de Direito da UFC

MARCOS CHIAPARINI - Advogado

MARIO DE ANDRADE MACIEIRA – Advogado e Presidente da OAB-MA

MÁRIO G. SCHAPIRO - Mestre e Doutor pela USP e Professor Universitário

MARTONIO MONT’ALVERNE BARRETO LIMA - Procurador-Geral do Município de Fortaleza e Professor da UNIFOR

MILTON JORDÃO – Advogado e Conselheiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

NEWTON DE MENEZES ALBUQUERQUE - Professor da UFC e da UNIFOR

PAULO DE MENEZES ALBUQUERQUE – Professor da UFC e da UNIFOR

PIERPAOLO CRUZ BOTTINI - Professor da USP

RAYMUNDO JULIANO FEITOSA – Professor da UFPE

REGINA COELI SOARES - Professora da PUC-Rio

RICARDO MARCELO FONSECA – Professor e Diretor da Faculdade de Direito da UFPR

RICARDO PEREIRA LIRA – Professor Emérito da UERJ

ROBERTO CALDAS - Advogado

ROGÉRIO FAVRETO – ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça

RONALDO CRAMER – Professor da PUC-Rio

SERGIO RENAULT – Advogado e ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça

SÉRGIO SALOMÃO SHECAIRA - Professor Titular da USP

THULA RAFAELLA PIRES - Professora da PUC-Rio

WADIH NEMER DAMOUS FILHO – Advogado e Presidente da OAB-RJ

WALBER MOURA AGRA – Professor da Universidade Católica de Pernambuco




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MINISTRA DILMA ROUSSEF:
Com a força do povo, vai continuar o que ele fez.
EM 2010 É LULA OUTRA VEZ!!!
...E parece que vai ser no 1º TURNO!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

UMA BRILHANTE ANÁLISE DE NASSIF SOBRE O GOLPISMO DA MÍDIA

por Luis Nassif, , 22/09/2010


CENÁRIOS DE 1964 E 2010

É fascinante essa transição para os novos tempos. Permite testemunhar, em tempo real, a reedição de processos históricos dos quais só se sabia pela memória dos sobreviventes ou por relatos parciais.

Refiro-me ao processo de alimentação do golpismo.

Sou uma testemunha quase privilegiada da época porque muito jovem – em 1964 tinha 14 anos – e recebendo todo o influxo de informações de vários circuitos. De um lado, o udenismo avassalador – influência do meu avô materno. De outro, a posição liberal de meu pai. E, finalmente, os conflitos no Colégio Marista e nas Semanas do Estudante.

Em 1963, com treze anos, recebia informações através do Ibad (Instituto Brasileiro de Ação Democrática), de uma revista (da qual não me recordo o nome agora) que defendia o privativismo contra a sanha estatizante do governo. Qualquer episódio, por menos relevante que fosse, servia de álibi para manifestações da classe média contra...o governo.

Uma das mais celebradas foi a Marcha Com a Família, Por Deus e pela Liberdade, para protestar contra uma charge de Millor Fernandes no Cruzeiro, e uma outra na Última Hora de São Paulo, em que o chargista Arapuã comparava Nossa Senhora Aparecida a Pelé. Não tinha nenhuma relação com o governo Jango, mas serviu para manifestações por todo o país, contra as supostas intenções comunizantes do governo. Ou então as Marchas pelo Rearmamento Moral, com um tal de padre Peyton.
(Ontem, ao ver as manifestações indignadas de jornalistas e políticos, tentando relacionar a manifestação contra a mídia como um ato fascista comandado por Lula, baixou uma baita nostalgia e alívio de tempos que não voltam mais).

Da parte de Jango, havia um amadorismo à toda prova espelhado no famoso Comício da Central do Brasil – no qual o personagem mais incendiário foi o jovem presidente da UNE, José Serra. Ou seja, forneciam-se álibis para a ação golpista.

Vamos comparar a ações dos principais personagens de um período e outro.


PARTIDOS SEM PERSPECTIVA DE PODER

Em 1964, a UDN não tinha nenhuma perspectiva de poder. Era um partido de profissionais liberais e de fazendeiros paulistas, exercitando um discurso moralista, mas sem um projeto sequer de país. Fundamentalmente um partido paulista, isto é bem votado em São Paulo, embora sua bancada tivesse políticos de outros estados.

Nos anos 50, foi a principal responsável pelo monopólio do petróleo – a proposta original de Vargas era de criação da Petrobrás mas sem monopólio. Quando Carlos Lacerda assume a liderança política, torna-se privativista.

O discurso é eficiente quando investe contra o fisiologismo do modelo político brasileiro, a intermediação dos empréstimos do Banco do Brasil – curiosamente o mais ativo político nesse período era o pai do atual senador Tasso Jereissatti -, a irracionalidade da política econômica.

Mas, à falta de um discurso popular o que ganha consistência é o denuncismo exacerbado, com algumas denúncias corretas e a maioria amplamente manipulada, como maneira de alimentar uma indignação crescente que fizesse as pessoas deixarem de lado o caminho das eleições e apostar em decisões golpistas para atingir seus objetivos.

Nos anos 2010, o papel de Lacerda é assumido por Fernando Henrique Cardoso - que deve prosseguir nessa condição mesmo após as eleições. FHC tem dois discursos: um claramente golpista, alertando contra o perigo contra a democracia; e um professoral, onde tenta amenizar as críticas sob o manto falso da análise política. O primeiro é golpismo de político; o segundo é golpismo de acadêmico, com cobertura de análises sociológicas rasas.

Combina com Lacerda na falta de propostas claras sobre o futuro, na incapacidade de identificar os grandes fatores de transformação do país, as idéias mobilizantes. Queda, então, no denuncismo vazio.

José Serra é apenas o discípulo menor desse discurso, que deverá desaparecer após as eleições.


PAPEL DA MÍDIA

Não há rigorosamente nenhuma diferença entre os dois momentos. O estoque de armas da mídia é o mesmo.

No campo jornalístico, bombardeio incessante com denúncias diárias, visando criar um clima de exacerbação ampla na opinião pública. Alianças com a chamada sociedade civil, especialmente com setores jurídicos, visando dar alguma legitimidade aos golpes.

Nos anos 50, a UDN se valia da «banda de música», conjunto de parlamentares brilhantes, de formação jurídica, visando legitimar sua ação golpista. Em 1964 houve o pacto com organizações civis das cidades maiores. Nos anos 80 – último período de legitimação da mídia – os pactos com a chamada sociedade civil.

Em ambos os casos, tratava-se de um país pequeno, com sociedade civil incipiente, em que as organizações de esquerda tinham alguma penetração nos campos; e as de direita nas cidades. Hoje essa sociedade civil que amparou as melhores e as piores aventuras midiáticas, é apenas peça de museu.

Há mais diferenças. Nos anos 60 a televisão ainda não tinha a penetração de agora. Mas havia grande peso nas transmissões de rádio. A rádio Globo sempre teve papel importante na criação de climas propícios ao golpe. Nos anos 2010, a TV Globo atinge todo o país.

Em contraponto, nos anos 60 a opinião pública urbana era praticamente um eco da opinião pública carioca – a mais influente da época. A opinião pública paulista era restrita a São Paulo. Hoje em dia, há uma opinião pública muito mais disseminada, com os órgãos regionais pouco a pouco se libertando da influência ideológica da grande mídia.


O PAPEL DO EMPRESARIADO

Em 1964 as disputas eram entre uma coalizão partidária de massa e partidos mais conservadores. Os conservadores se apresentavam como arautos da modernização – e, em certo sentido, foram modernizadores bastante consistente, especialmente no curto governo Castello Branco.

Hoje, qualquer visão mais moderna de país vê nos conspiradores a expressão mais acabada do anacronismo político. O pacto FHC - mídia representa o anacronismo amplo, inclusive indo de encontro às teses supostamente internacionalistas e modernizantes de FHC.

No fundo, todo esse alarido midiático se prende ao receio de que governo e Congresso abram o setor à competição estrangeira. Ou seja, é um setor que estimula o golpismo em defesa de interesses específicos, que passam pela não modernização capitalista do seu mercado de atuação.

Em 1964 havia uma pesada xenofobia no ar do lado dos aliados do governo. Em 2010, a xenofobia é do lado dos críticos que, por sua vez, apresentam um discurso supostamente internacionalista na retórica do dia a dia. À medida que esse jogo de interesses ficar mais claro, o paradoxo ficará mais explícito.

Em 1964, havia uma resistência ampla dos meios empresariais ao governo, especialmente devido aos processos de estatização conduzidos por Leonel Brizolla. Hoje as resistências se fundam exclusivamente no campo do preconceito, em geral dos escalões executivos, na medida em que os dois governos Lula desmontaram completamente esse receio, ao definir uma estratégia baseada na ampliação do leque de alianças econômicas.


O PAPEL DAS CASERNAS

Organizações como o Instituto Milenium assumiram claramente papel conspirador – da mesma maneira que o Ibad. Seu patrocínio a eventos com militares – ainda que de pijamas -, seu apoio ostensivo ao discurso mais golpista, em nada o diferencia das organizações conspiradoras dos anos 60.

A diferença é que o quadro militar é totalmente diferente daquele período.

Lá, havia o clima da guerra fria, o estilo carbonário de Leonel Brizolla (inevitável, após a tentativa de golpe de 1962), Forças Armadas estreitamente ligadas ao mundo político e empresarial do Rio de Janeiro.

É interessante observar os efeitos positivos da mudança da capital para Brasília.

Não sou defensor de Brasília. O Rio dos anos 50 juntava uma formidável massa crítica de políticos, pensadores, magistrados, cientistas. Mas era o ambiente adequado ao golpismo mais agudo.

Lembro-me de uma longa conversa com um dos mais proeminentes empresários brasileiros, figura de proa do mundo político-econômico dos anos 50, Queixava-se ele, em meados dos anos 90, que já não conhecia generais, almirantes, brigadeiros, que as Forças Armadas tinham se popularizado demais. No fundo, o círculo de influência saiu do Rio para Brasília, tirando o peso do mundo empresarial e político carioca e diluindo tentativas golpistas.

Imaginem Merval, Jabor, os Marinhos, convivendo no mesmo ambiente do Estado Maior das Forças Armadas, no velho Rio de Janeiro dos anos 60. Não sendo capital, seu acesso é a militares aposentados.


A ABERTURA DAS INFORMAÇÕES

O ponto mais relevante é que hoje em dia as informações tendem a ser cada vez mais disseminadas, menos controladas.

FHC e Serra, junto com os centuriões da mídia, deixam plantadas sementes de ódio irracional, especialmente em São Paulo. Esse bombardeio midiático criou uma classe B fundamentalmente rancorosa, clima que deverá se exacerbar até as eleições.


A DÚVIDA É SOBRE O PÓS-ELEIÇÕES.

Serra desaparecerá do mapa político. Do lado belicoso restarão FHC e os jornalistas que mais radicalizaram nesse período. Acabaram comprometendo fundamentalmente a imagem com a guerra contra Lula. De certo modo, ficarão prisioneiros desse jogo. Mas qual seu poder de fogo?

Usando os recursos dos planejadores estratégicos, haverá dois cenários daqui para frente:

a) Modernização continuada – nesse cenário, a economia continuará favorável, a modernização prosseguirá, haverá reforma política garantindo mais estabilidade ao futuro presidente e a transição para um novo regime cambial não será traumática. Nesse caso, completar-se-á a modernização do mercado de mídia, com a universalização da banda larga e a entrada de novos competidores. Surge uma oposição civilizada e o país entrará na rota da estabilidade política.

b) Retrocesso à guerra fria – nesse cenário, Dilma se enrola com a política econômica, a crise do câmbio tem desdobramentos mais graves, quebra-se a aura da modernização inclusiva. Aí haverá espaço para a reincidência do golpismo por parte dos mesmos atores.


Ou seja, só na hipótese do Brasil perder a expectativa de futuro e entrar na rota do atraso, esses grupos golpistas conseguirão algum espaço político. Sobreviverão apenas no atraso. A modernização institucional os carregará para o lixo da história.

A probabilidade maior é que terminem seus dias falando sozinhos. E meu vizinho FHC, ainda de posse plena de suas faculdades mentais, terá bom tempo ocioso para teorizar sobre a eficácia de se tentar reeditar 1964 em pleno 2010. Aí descobrirá que o Novo Renascimento - como ele denominava os tempos modernos - chegou para ficar.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SERRÓQUIO NÃO ESCUTOU SUA FADA MADRINHA NEM O PAPÁ GEPETO!

Gepeto sempre disse para Serróquio ser um bom menino, ele não escutou nem Gepeto e nem a sua fada madrinha e começou a mentir!

Gepeto lhe disse: “- Serás o filho que eu não tive e vou chamar-te Serróquio.”

A Fada Madrinha lhe disse: “Vou-te dar vida, boneco. Mas, deves ser sempre bom e honesto!”

Ele fez tudo ao contrário!

Depois de incentivar as calúnias contra a campanha de Dilma agora ele pretende comprar os votos dos eleitores prometendo aumento do Salário-Mínimo, aumento para os Aposentados e 13º para o Bolsa Família. Diz também que vai turbinar o ensino técnico dando até bolsa para os estudantes!

E disse algo que não foi compreendido pela maioria, de onde virão os recursos: CORTE DE DESPESAS e REVISÃO DE CONTRATOS!

Mas, em quais DESPESAS e em quais CONTRATOS ele pretende mexer?

Se quando ele e FHC estavam no governo sufocaram O SALÁRIO MÍNIMO, chamaram OS APOSENTADOS DE VAGABUNDOS, o BOLSA FAMÍLIA era ESMOLA e PROIBIRAM a construção de ESCOLAS TÉCNICAS FEDERAIS!

Desesperado, perdido e abandonado, a Serróquio só vai restar depois do 3 de outubro dizer:

Me perdoe Papá!

E AGORA? A “VÍTIMA” É NORTE-AMERICANA. A JUSTIÇA É A DOS EUA?

Laerte Braga


Teresa Lewis, 41 anos, vai ser executada na quinta-feira, 23 de setembro, no estado de Virgínia, EUA, acusada de ser a mandante do assassinato de seu marido. A Suprema Corte daquele conglomerado negou o seu pedido de suspensão e comutação da pena em prisão perpétua com um simples “está negado”.

Teresa vai receber uma injeção letal e segundo seu advogado é o exemplo clássico da estupidez da pena de morte. Sofre distúrbios mentais claros e perceptíveis a olho nu.

Será a primeira mulher a ser executada no estado de Virgínia desde 1912, quando uma negra de 17 anos morreu na cadeira elétrica.

O governador do estado também negou o pedido declarando que não irá impedir que a execução prossiga.

A execução de Brandon Rhode, no estado de Geórgia, EUA, foi suspensa depois que seu advogado alegou que o réu não está em condições mentais de compreender o que acontece à sua volta após ter tentado o suicídio em sua cela. As autoridades decidiram aguardar que Brandon tenha consciência que vai ser executado com uma injeção letal.

No dia 1º de janeiro deste ano Leeland Mark, condenado à morte no mesmo estado foi encontrado morto em sua cela. Suicídio.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, recebeu a alpinista norte-americana Sarah Shourd, 32 anos, libertada pelas autoridades iranianas após pedido do governo brasileiro. Sarah agradeceu o empenho do Brasil junto ao governo do Irã, agradeceu ao presidente Ahmadinejad a decisão de libertá-la e aguarda a libertação de dois outros alpinistas, entre eles o seu noivo, presos sob acusação de espionagem.

Sarah enfatizou em seu encontro com Amorim que é necessário que haja mais empenho em negociações como essa, assim como faz o governo do Brasil. Amorim disse que ao perguntar à secretária de Estado dos EUA, Hilary Clinton, sobre se estava feliz com a libertação de Sarah, a “senhora Clinton foi lacônica ao dizer sim e muito obrigado”.

A vida de Sarah pouco importa para o conglomerado terrorista EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Dificulta a política de demonização do Irã. É o contrário do que se imagina.

Amorim disse ainda que antes da libertação de Sarah entregou uma carta ao chanceler iraniano e três dias depois os pais dos três norte-americanos presos puderam ver seus filhos. O irmão de um dos alpinistas que continua preso, Bauer, disse contar com o governo do Brasil para negociar a libertação de seu irmão. Deixou claro que seu país, os EUA, não movem uma palha para isso.

Amorim, por sua vez, disse que o Brasil não faz nenhuma pressão sobre o Irã, apenas solicita ao governo que esses casos sejam melhor ponderados para evitar tensões internacionais desnecessárias.

Celso Amorim, ao contrário do chanceler de FHC, Celso Láfer, preza a dignidade do Brasil como nação soberana e não tem o hábito de tirar os sapatos e encostar-se numa parede no aeroporto de New York, com as mãos na parede e as pernas abertas, para ser submetido a uma revista. Isso porque era aliado, já descia com as calças abaixadas e a bandeirinha americana às mãos.

Láfer escreveu num artigo publicado no jornal ESTADO DE SÃO PAULO, domingo, dia 18, que a política externa do atual governo está levando o País a um processo de “desmoralização”. É típico de tucano. Cai de quatro e aponta o dedo para o lado, o outro. José Arruda Serra também é assim, aliás, hoje o principal deles.

Sakineh Mohammadi Ashtiani seria executada por apedrejamento. Foi condenada à morte por adultério e por ter matado seu marido com a cumplicidade de dois amantes. A pedido do governo brasileiro a pena de apedrejamento foi suspensa e os mais de sete mil documentos constantes do processo contra a iraniana liberados a jornalistas de todo o mundo, para inteiro conhecimento do crime praticado pela moça. O de homicídio.

Não saiu na GLOBO, nem em VEJA, muito menos em FOLHA DE SÃO PAULO, imprensa marrom, venal, nenhuma notícia sobre esse fato, a liberação dos documentos do processo de Sakineh.

Dois pesos e duas medidas. Pode ser interpretado como “liberdade de expressão”. O direito de omitir informações reais, à medida que divulga informações irreais e incompletas, de mentir, distorcer, desovar cadáveres de presos políticos mortos pela ditadura e ainda protestar contra “a falta de liberdade de imprensa”, ou os riscos de se exigir a verdade a partir de grupos e forças populares.

Como se houvesse diferença entre banqueiros, grandes empresários, latifundiários e traficantes, uma quadrilha de tráfico de drogas foi desarticulada pela polícia civil do estado do Rio de Janeiro. Era formada por jovens de classe média e atuava segundo padrões de grandes empresas, uma espécie de consórcio empresarial.

O preço da droga variava segundo o mercado e os envolvidos foram presos principalmente em Búzios, Niterói e Macaé. Ao contrário dos traficantes/empresários menores ou concorrentes, uma das características da quadrilha era a de não usar armas.

Só negócios. E o dinheiro guardado nos bancos democráticos e cristãos, como o do Vaticano, por exemplo, onde o “banqueiro de Deus”, responde a processo e estarrece o papa Bento XVI. De dar inveja a Edir Macedo.

A polícia civil chamou a operação de CONSÓRCIO

Romero da Costa Machado é autor de dois livros AFUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO I e AFUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO II. Os dois publicados pela editora CAROS AMIGOS.

Em entrevista que pode ser lida no endereço


http://dc147.4shared.com/download/gLjucZ3U/OS_LIVROS_PROIBIDOS_SOBRE_A_RE.zip?tsid=20100921-091040-fa8cf0cd


Ele revela as ligações das ORGANIZAÇÕES GLOBO com o jogo do bicho, o tráfico de drogas, o uso institucionalizado de drogas pela cúpula da GLOBO, a compra de notas fiscais frias para prestação de contas ao Ministério da Educação, o golpe do PAPA TUDO, compra de dólares não registradas, toda a trajetória criminosa do grupo. Romero ocupou a função de auditor fiscal da GLOBO e foi assessor do ex todo poderoso José Bonifácio, o BONI.

Chamam isso de “liberdade de expressão”. Mais ou menos como Boninho e seus amigos decidindo quem é do bem e quem é do mal e jogando água suja em que é do mal.

O diabo, no caso em espécie, é conceituar bem e mal, se já é difícil no todo, imagine em se tratando de bem para a GLOBO ou mal para a GLOBO.

Mais ou menos como bem é um pastel engravatado chamar o telespectador de idiota personalizando-o em Homer Simpson e mal é José Arruda Serra, bandido tucano, perder as eleições.

Mas e as vítimas norte-americanas e a justiça norte-americana?

É que William Bonner usou o idiota da série norte-americana porque por lá, na GLOBO, pensam em inglês. Faz parte do código de ética da matriz.

No dia da execução, o condenado tem direito a escolher o seu prato preferido e receber o perdão de um religioso segundo suas convicções. E até um último cigarro.

Que tal “antes de ir para a injeção letal Lewis pedir Marlboro?”

sábado, 18 de setembro de 2010

O PRODÍGIO DESESPEROU!

Estenderei-me um pouco pois também já não aguento mais!

É, o desespero tomou conta do nanico amoral, entreguista, mentiroso da própria biografia e neogolpista!

O Serróquio tenta de todas as formas encontrar a fórmula da reversão da derrota desmoralizante, vergonhosa, inesperada e certa, que ele há de sofrer já em 3 de outubro.

Já tentaram reeditar a República do Galeão. Não existe espaço para tal.

Diariamente a Folha, o Globo e o Estadão, repercutem e passam a ferro as velhas e inverídicas notícias, sempre referendadas de noite pelo Jornal Nacional e seu JN no Ar. E nada dá certo.

Os números empacaram que nem um burro amuado, que nem mesmo debaixo do pau não sai do lugar.

Só ele não percebeu o que todos já sentem: É DILMA NO 1º TURNO!

Deixa ele continuar se reunindo com seus correligionários golpistas e suas mídias podres e também já derrotadas. Nada impedirá a nossa estrela de brilhar!

Ele vive o verdadeiro PESDADELO e não entende o que é a FORÇA DO POVO BRASILEIRO!


Quando o muro separa uma ponte une

Se a vingança encara o remorso pune

Você vem me agarra, alguém vem me solta

Você vai na marra, ela um dia volta

E se a força é tua ela um dia é nossa

Olha o muro, olha a ponte, olhe o dia de ontem chegando

Que medo você tem de nós, olha aí

Você corta um verso, eu escrevo outro

Você me prende vivo, eu escapo morto

De repente olha eu de novo

Perturbando a paz, exigindo troco

Vamos por aí eu e meu cachorro

Olha um verso, olha o outro

Olha o velho, olha o moço chegando

Que medo você tem de nós, olha aí

O MURO CAIU, OLHA A PONTE

Da liberdade guardiã

O braço do Cristo, horizonte

Abraça o dia de amanhã, olha aí


VIVA LULA !

VIVA O POVO BRASILEIRO!

É DILMA PRESIDENTA JÁ EM 3 DE OUTUBRO!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

JORNALISMO DE ESGOTO II

Laerte Braga


A melhor maneira de evitar a discussão de um assunto, um tema, evitar um debate, é colocar um rótulo no antagonista. Há tempos um psiquiatra fez uma experiência interessante. Em meio a onze pessoas cochichou com uma delas que uma outra determinada pessoa tinha o hábito de levar talheres dos almoços ou jantares a que comparecia como souvenir.

Duas horas após ter dito isso as nove pessoas restantes já sabiam do fato, inclusive a que teria esse hábito. E antes que um mal estar tomasse proporções maiores psiquiatra tratou de saber quantas acreditaram na veracidade do que ele havia dito e percebeu que sete assim o fizeram e as três restantes, excluiu-se evidente, não tinham tanta certeza. Ou seja, consideravam a hipótese do hábito ser real.

Uma das pessoas inclusive se “lembrava” de ter visto um comportamento estranho do “acusado” num jantar em que estavam juntos.

O psiquiatra explicou que se tratava apenas de um teste, uma forma de explicar a credulidade leviana das pessoas em engolir “verdades” fabricadas, montadas, pondo-se a explicar os motivos determinantes desse tipo de comportamento.

A credulidade dirigida, construída pela alienação.

Sônia Montenegro teve o cuidado de levantar algumas das manchetes do jornal O GLOBO durante o governo do presidente Juscelino, JK. Registre-se que O GLOBO era ligado à antiga UDN, principal partido de oposição a JK.

Vejamos.


18/Fev/1956 - Envolvido já o novo governo por uma onda de intranqüilidade e
descrédito.(no 18º dia do governo JK, cuja posse foi em 31/Jan/1956)



8/Mar/1956 - Anistia sim, para Prestes, não. (dispensa comentários)


19/Mar/1956 Juscelino não sabe o que vai fazer, como fazer e quando fazer,
diz Baleeiro



21/Mar/1956 - Juscelino age de um modo, enquanto na mensagem afirma agir de
outro.



4/Mai/1956 - Não basta criticar. Temos também de agir.


15/Mai/1956 - Juscelino propõe aumento de impostos. (“o artifício de
criar o medo, também muito usado nos dias atuais”)



7/Jun/1956 - Providências inoportunas do governo têm agravado a tremenda
crise econômico-financeira vivida pelo país.



29/Jun/1956 - Ameaçada de crise a indústria carioca.


5/Jul/1956 - Providências urgentes para evitar demissões em massa e
encarecimento do custo de vida9/Jul/1956



16/Jul/1956 - Intranqüilas as classes produtoras em face dos novos níveis
salariais. (“pagar salários dignos nunca foi do agrado do PIG”)



31/Jul/1956 - Erros e contradições do PSD na política interna e externa


26/Nov/1956 - Acusado o sr. João Goulart de ter fornecido dinheiro aos
comunistas. (“factóides & factóides ltda”)



2/Mai/1957 - O analfabetismo deve ser extinto e não premiado com direito a
voto (“de preferência, afogando os analfabetos”)



21/Fev/1958 - Possuo documentos irrefutáveis de que a União Soviética
prepara a nova guerra mundial. (“e cadê a guerra?”)



26/Jun/1958 - Moscou já deu início à sua conquista da América do Sul. (“isso,
todos nós vimos. Os filmes, as músicas, as marcas, tudo com espantoso predomínio do idioma russo”)



6/Ago/1958 Os Estados Unidos estão vitalmente empenhados no progresso do
Brasil! (“claro! Os EUA são tão bonzinhos... me engana que eu gosto!!!”)



18/Set/1958 - Um bilhão de cruzeiros para debelar a crise dos
bancos. (“isso eu vi com o FHC”)



O prêmio à pusilanimidade de Roberto Marinho, ou fidelidade canina aos interesses de grupos estrangeiros no Brasil veio com os recursos para a TEVÊ GLOBO, hoje a maior rede de televisão do País e parte do esquema que se montava para o golpe de 1964.


A GLOBO escondeu a tortura, a campanha das diretas, fabricou Collor de Mello, omitiu-se em boa parte da campanha pelo impedimento do mesmo Collor, foi o principal veículo em defesa da ditadura militar, envolveu-se numa tentativa de fraudar as eleições para o governo do Rio de Janeiro em 1982, no escândalo que ficou conhecido como PROCONSULT, editou o debate Lula versus Collor em 1989 para favorecer Collor, inventou a tal caravana da cidadania para tentar levantar a candidatura de Alckimin, forjou dossiê Roseana Sarney para arrancar 250 milhões de dólares do BNDES no governo FHC e evitar o pedido de falência do grupo nos EUA, agora, evidente, começa a tentativa de num primeiro momento tirar o candidato José Arruda Serra da UTI das pesquisas (está quase sem fôlego) e levar as eleições para um segundo turno e então, no denuncismo mentiroso de sempre, tentar levar o prêmio, quer dizer, a grana.

Só que a grana é a nossa, o País é o nosso.

As denúncias forjadas em 2006 começaram nesse mesmo período da campanha.

A GLOBO e Arruda Serra são deles.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Espírito Santo decidiu encerrar uma lista de discussões e debates na internet, sob a alegação que ali não se estava debatendo assuntos relativos à categoria, mas política.

Jornalismo de esgoto. A GLOBO controla os principais veículos naquele extinto estado, hoje latifúndio ARACRUZ/VALE/SAMARCO, etc, os jornalistas, em esmagadora maioria, no viés de “profissionalismo”, mas de calças abaixadas, não querem debate, querem submissão aos interesses dos donos.

É assim na mídia privada inteira. Em qualquer estado brasileiro.

Fica entendido que jornalista deve debater mulher melancia.

Devem inventar fatos até os dias das eleições, repercutir todas as denúncias falsas à exaustão, no afã de ludibriar a opinião pública, virar as eleições e garantir que OMO continue lavando mais branco, não sei o que tirando todas as manchas e o dinheiro entrando pelos canais competentes, só que, saindo dos bolsos dos brasileiros.

Não admitem o fim das senzalas.

É o grande desafio do País, dos movimentos sociais. Debater a comunicação e rever esse modelo podre que leva um jornalista sem pudor algum chamar o telespectador de idiota, como fez William Bonner ao referir-se àqueles que assistem ao JORNAL NACIONAL.

Homer Simpson. O cara pensa em inglês.

É puro jornalismo de esgoto, os golpes hoje são midiáticos, chegam pela mídia podre e venal, a privada.

Não é por coincidência, isso não existe, que a palavra é privada. A água escorre para o esgoto.

Ah! A candidata boazinha, ecológica financiada por empresários predadores da Amazônia, Marina da Silva, cometeu um ato falho em Vitória, extinto Espírito Santo. Pediu aos eleitores que votassem no número 45, o de José Arruda Serra. Aí se atrapalhou toda e disse que erros acontecem, que confundiu os números.

Tadinha!

JORNALISMO DE ESGOTO

Laerte Braga


Os dias que antecedem as eleições presidenciais de outubro têm sido pródigos em denúncias de irregularidades envolvendo figuras do governo Lula.

As primeiras denúncias contra a ministra Erenice Guerra, chefe da Casa Civil foram feitas pelo jornal FOLHA DE SÃO PAULO. Um “empresário” apareceu como testemunha de uma ação criminosa num processo de financiamento do BNDES (BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL).

Quadrilhas funcionam como empresas, ou empresas funcionam como quadrilhas. São iguais. Diferem no fato de empresas se constituírem no chamado mundo institucional, do qual têm o controle e operarem dentro de leis montadas de um jeito que os “negócios” tenham a chancela de legalidade.

Como aquele certificado de qualidade, que a princípio era conferido a quem de fato oferecesse qualidade e hoje se adequou ao mundo das elites econômicas, pagou levou.

Qualquer quadrilha tem um contador. Beira-mar tem. Um departamento jurídico. Beira-mar tem. E assim por diante.

No caso da mídia privada no Brasil o papel exercido pelos grandes jornais e pelas grandes redes de tevê e rádio é o de executar. Tarefa que nas quadrilhas que não conseguiram nem a chancela de “operações legais”, muito menos o certificado de qualidade do produto, fica com o chamado pistoleiro.

FOLHA DE SÃO PAULO, por exemplo, à época da ditadura, operava na desova de cadáveres de presos políticos assassinados nas prisões da repressão. Os caminhões que entregavam os jornais às bancas, ou os levava para outras cidades, jogavam corpos num e noutro canto. A polícia chegava depois, tudo montadinho e um legista de nome Harry Shibata (foi cassado pelo Conselho Regional de Medicina, indigno do exercício da profissão) atestava, após “autópsia”, que a morte se dera por fraturas múltiplas provocadas por atropelamento.

Os caixões eram entregues às famílias lacrados e com expressa proibição de ser aberto. O velório era “honrado” com a presença de esbirros da ditadura para evitar qualquer problema. Tipo abrir o caixão e perceber que vítima tinha sido torturada, estuprada, etc.

Procedimento padrão dos coronéis da ditadura. Coronéis como Brilhante Ulstra (fervoroso “patriota”) e a corja que o seguia. Inclusive o delegado Sérgio Fleury.

O jornalista Luís Nassif, de indiscutível seriedade, dignidade no exercício da profissão, desmontou a acusação feita pelo jornal – FOLHA DE SÃO PAULO – contra a ministra Erenice, parte do esquema de forçar a barra com mentiras diárias até que o candidato José Arruda Serra, representante da grande quadrilha tucana/DEM possa sair da UTI das pesquisas, do balão de oxigênio e tenha alguma chance de vir a ser eleito presidente da República.

É só ler o que está abaixo.


FOLHA

A mentira na primeira página - Nassif desmonta acusação do jornal

O que a Folha está fazendo é algo inédito, que nunca testemunhei em quarenta anos de jornalismo, mesmo com todos os exageros dos anos 90. Ontem, apresentou um suposto empresário, sócio de uma empresa, a EDRB, que teria pleiteado um financiamento de mais de R$ 9 bilhões no BNDES.

Em um boxe pequeno, o jornal admitia que esse poço de virtudes – cuja palavra era a única prova que apresentava – tinha dois inquéritos por golpes na praça (interceptação de carga roubada e posse de dinheiro falso) e passara dez meses preso em 2007. Essa é a única fonte na qual o jornal se baseou para a denúncia.

Está em

http://www.rodrigovianna.com.br/outras-palavras/folha-a-mentira-na-primeira-pagina-nassif-desmonta-acusacao-do-jornal.html


Em 2006 a GLOBO armou dois esquemas para tentar eleger Geraldo Alckimin. O primeiro foi tal CARAVANA DA CIDADANIA. O ex-governador Roberto Requião, Paraná, chamou o jornalista Pedro Bial de mentiroso, Miriam Leitão de leviana e a GLOBO se viu na contingência de pedir desculpas, já que mentira (a REDE e os jornalistas mentiram sobre o porto Paranaguá e mentiram deliberadamente, sabendo que estava mentindo, com propósitos políticos)

Às vésperas do pleito, na sexta-feira, deixou de lado um acidente aéreo de grandes proporções para exibir um dossiê falso, produto de um delegado corrupto aposentado por esse motivo, para tentar tirar Alckimin da tal UTI das pesquisas.

Tudo, evidente, no JORNAL NACIONAL.

O jornalismo da mídia privada no Brasil é venal. Podre, feito nos esgotos dos grandes criminosos chamados de empresários e geradores do progresso.

É necessário atentar para um detalhe que os jornais e as redes de tevê não tocam. Atiram contra autoridades do governo, mas não citam que empresas teriam ido atrás de vantagens.

As empresas é que pagam a mídia privada.

Nassif mostra o caráter do tal empresário que denunciou a ministra. Como o delegado aposentado do dossiê de 2006.

Quebrado, sem dinheiro, sem perspectivas, foi convocado a fazer um serviçinho para o candidato tucano DEM através de um jornal marrom como a FOLHA DE SÃO PAULO. O resto é a repercussão em VEJA, JORNAL NACIONAL, etc.

Pegou um trocado, logo some na poeira, desaparece, ninguém mais lembra.

Que tal noticiar o superfaturamento descoberto pelo Tribunal de Contas de São Paulo nos governos Alckimin e Serra?

Ou o estupro abafado e praticado por um filho de um diretor da RBS, maior rede de tevê do sul do País e afiliada da GLOBO?

Foi um crime tão hediondo como o do goleiro Bruno, ou dos Nardoni?

Na ordem natural das quadrilhas que operam o PSDB/DEM, no esquema FIESP/DASLU, o momento é pegar o caixão de José Arruda Serra e tentar de todas as formas adiar o enterro, para tentar ressuscitar o defunto num eventual segundo turno.

E aí vale tudo, desde desovar cadáveres, até vender a mãe.

José Arruda Serra foi dar uma entrevista a um grupo de jornalistas e perguntado sobre o problema da quebra do sigilo fiscal levantou-se, deu um chilique, disse não falava sobre o assunto, queria ir embora, só discutiria programa de governo.

Uai! Uma semana antes ele só falou nisso, inclusive no horário gratuito. Mudou?

Ah! Mudou sim. Descobriram que a quebra de sigilo fora feita por grupos ligados a Aécio Neves na guerra interna do PSDB para escolher o candidato presidencial. E pior, vai virar livro do jornalista Amauri Ribeiro Júnior, logo depois das eleições.

Mostrar todas as trapaças de José Arruda Serra.

No esquema dessa gente, tucanos e DEM, das grandes empresas do esquema FIESP/DASLU, o feio é perder, ganhar é o importante, não importa como.

É o que a mídia vai tentar fazer agora, tem tentado, é a parte que lhe cabe nos “negócios” da grande quadrilha que quer o Brasil de todas as formas para que prosperem os “negócios”.

Já pensou quanto esses caras não embolsam vendendo a PETROBRAS, agora com pré-sal? O BANCO DO BRASIL?

Não tem diferença nenhuma para o Beira-mar. Ou por outra, operam no limite da lei, para fora. Para dentro vale tudo e de quebra têm até representantes no Judiciário, tipo Gilmar Mendes.

Procurem saber para que campanha está indo o dinheiro de Daniel Dantas?

Disfarçado evidente, saindo do caixa dois. Ou o do banqueiro Cacciola, ex-genro de Índio da Costa, atualmente na prisão da Papuda em Brasília?

O que a mídia privada faz é jornalismo de esgoto.

domingo, 12 de setembro de 2010

AS ÚLTIMAS DO DOMINDO - 12/09/10

DILMA SOBE 1 PONTO E VANTAGEM VOLTA A 30%

(O tracking Vox/IG/Band, divulgado agora há pouco, registra uma oscilação para cima de um ponto de Dilma Rousseff, recolocando na faixa dos 30 pontos a vantagem dela sobre José Serra. Não há qualquer sinal da “perda” em que o Datafolha tanto apostou ontem.)



NADA de estranhar nessa oscilação percentual dentro do desvio padrão.

Como o deputado Brizola Neto já afirmou: Serra não é Lula. Lula é Dilma , e, Dilma é Lula!

Também sou 64 e dou dois!

Mas, o que mais me dá repulsa é que, como disse PHA, Serra é uma saco vazio cheio de ódio!

Não tem propostas e parece que só tem “missões” a cumprir.

Não tem trabalho feito para MOSTRAR nem quando era deputado constituinte, nem quando era o garoto prodígio de FHC, nem nos 15 meses na prefeitura de Sampa e muito menos nos 3 anos e meios de governo!

Mas, de uma coisa tenham certeza: ele sabe caluniar como poucos. Sabe “fingir que mente” como ninguém, e, como bem disse o nosso brilhante e altruísta ministro Ciro Gomes: SE PRECISO FOR, PASSA UM TRATOR POR CIMA DA PRÓPRIA MÃE!

Onde ficou aquele jovem idealista?
Chego a afirmar que ele já era um quinta coluna já naqueles tempos!
Pois em todas as vezes em que a pedra despencou da ribanceira ele nunca quebrou um dedo sequer!
Senão vejamos:
a)Se mandou do Brasil logo no inicio do Golpe sem ter sido preso;

b)Iniciou um Mestrado mo Chile sem concluir o Bacharelado;

c)No segundo dia pós golpe no Chile se safou do estádio-presidio;

d) Foi acolhido às expensas da Fundação Ford nos EEUU, com direito a Doutorado e tudo MAI$$$;

e)Só retornou ao Brasil para, de novo, se infiltrar nos movimentos Redemocratizantes;

f)Na constituinte entre outras tantas ele votou - contra a redução da Jornada de trabalho para quarenta horas. - contra mais garantia ao trabalhador de estabilidade no emprego. - negou seu voto pelo direito de greve (isso explica a forma ditatorial e violenta que ele trata o funcionalismo quando recorre a greve). - negou seu voto pelo abono de 1/3 de férias do salário. - negou seu voto pelo aviso prévio proporcional. - negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical.- negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio. - negou seu voto pela garantia de um Salário Mínimo Real. - votou contra a implantação de Comissões de Fábrica na Industria;

g)Na década de 90 ele saiu do armário e assumiu a condição de “garoto prodígio” de FHC;

No século XXI ele obstinou-se em concluir o combinado com seus “mecenas”: entregar o Brasil ao jugo do império decadente, em troca de benesses para ele e sua prole.

VIVA LULA!

VIVA O POVO BRASILEIRO, e,

VIVA DILMA PRESIDENTA!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

AS NOVAS VIÚVAS DO NEOLIBERALISMO

Por FERNANDO FERRO(*)
FSP - Opinião 09/09/10


A queda do Muro de Berlim ainda deixa sequelas em gente que se dizia comunista. Parece que os tijolos que separavam dois mundos continuam desabando e provocando desorientação mental, política e ideológica.

Com as pesquisas apontando vantagem da candidata do PT, crescem o desespero e as tentativas de manipulação e distorção da realidade. Prática do período stalinista que encontra espaço na atual oposição brasileira, que reúne tucanos, demos e antigos esquerdistas.

Só assim se explica o texto do ex-deputado Roberto Freire publicado nesta Folha ("Não ao "dedazo" de Lula", 25/8), no qual abusa de uma retórica conservadora e incorpora o linguajar de parte da mídia e das cassandras que anunciam o fim da democracia no Brasil.

Repete mantras da oposição, com a tentativa de colocar a eleição de Dilma como suposto risco à democracia, o "perigo" de instalação de "partido único" e a criação de "república sindical". Isso relembra as bandeiras dos golpistas de 1964 e as vivandeiras de quartel.

Ora, o processo de consolidação da democracia no Brasil relaciona-se com o papel da nova esquerda no Brasil e sua participação na construção do PT. Um partido surgido diante da incapacidade do PCB de criar uma perspectiva consistente de representação para os trabalhadores do Brasil.

Na origem, o PT se caracterizou pela adoção de métodos democráticos de organização, em contraposição ao velho e acomodado "peleguismo" e à burocracia sindical da qual o PCB era cliente.

Com o PT, são três décadas de construção paulatina da democracia no Brasil, numa trajetória marcada por defesa dos direitos sociais, dos interesses nacionais, do desenvolvimento e da integração latino-americana.

O tempo, os acertos táticos, a capacidade de elaboração e de articulação confirmaram a importância histórica do projeto do PT. No período, o PT refletiu e mudou, mas nunca mudou de lado, como mostram as conquistas do governo Lula.

O PT não é dono do movimento sindical, como diz o ex-comunista.

No país, há pelo menos seis centrais sindicais que disputam entre si a hegemonia do movimento.

Nosso partido faz parte de um campo democrático e popular, com partidos de esquerda, do centro e até partes de legendas de direita, que, por sinal, foram acolhidas pela articulação política que ele defendia como aliado no Colégio Eleitoral que elegeu Tancredo.

Quando tucanos falavam que teriam três décadas de poder, o articulista não se preocupou com o teor mexicanizado da proposta.

Diferentemente da visão míope da oposição, o Brasil se consolida como emergente democracia, com distribuição de renda, melhorias sociais e fortalecimento das instituições.

Atuam com independência o Ministério Público, o Poder Judiciário e a máquina de Estado.

Tristemente, parcela de um partido que um dia propôs transformações sociais hoje se tornou coadjuvante da direita brasileira. Transformou-se o velho PCB em sigla de aluguel, que atende pelo nome de PPS e passou a viver de sinecuras na burocracia do governo tucano.

É um fim melancólico das novas e recentes viúvas do neoliberalismo, que, incapazes de apresentar um projeto para o Brasil, se dedicam ao ofício de caluniar e difamar um governo bem-sucedido, que tem o apoio de esmagadora maioria da população e um reconhecimento internacional unânime. Está na hora do surgimento de uma oposição democrática no Brasil conduzida por pessoas mais qualificadas.


(*) FERNANDO FERRO, 59, engenheiro eletricista, deputado federal pelo PT-PE e candidato a novo mandato, é líder do partido na Câmara dos Deputados e vice-presidente da Comissão de Energia e Minas do Parlamento Latino-Americano (Parlatino).

domingo, 5 de setembro de 2010

O POVÃO E SERRA

Extraído do Vermelho:

Às vezes, a melhor análise política não está em grandes reportagens nem em artigos de especialistas. Está nas pequenas matérias escondidas no meio do jornal. É o caso desta entrevista com a dona Neusa da Silva, eleitora de Dilma, publicada na edição deste domingo (5) do Jornal da Tarde (SP).

A diarista que mora em São Paulo conseguiu, com quatro respostas curtas, desmontar completamente os argumentos que a imprensa golpista e a oposição insistem em lançar contra a candidata Dilma.

Neusa da Silva Chaves, 47 anos, nasceu em Aracatu, na Bahia. Ela e outros dez irmãos foram criadas na roça – o sustento da família sempre veio da terra. Era tanto trabalho que não havia tempo para estudo. “Pra bem dizer a verdade, só fiz o primeiro ano”. Em 1989, com dois filhos pequenos e grávida de mais um, decidiu arriscar a sorte em São Paulo. No dia 3 de outubro, Neusa vai votar em Dilma Rousseff (PT) à Presidência.

Na família de Neusa todo mundo trabalha.

Como diarista, lava, passa e cozinha em seis ou sete casas por semana. Seus filhos formam escadinha: Renata, 20 anos; Reinaldo, 19 e Rodrigues, . “Estão todos trabalhando em escritório. Mas, se Deus quiser (Neusa é religiosa e devota de Nossa Senhora), começam faculdade ano que vem.” Renata quer se formar em enfermagem; Reinaldo em Administração e Rodrigues quer ser engenheiro. “Eles até me ajudam quando tenho que ler alguma coisa que ainda não consigo.”

O sonho de Neusa é ver os filhos formados – e a sensação de que eles podem conseguir algo que ela sequer sonhou é a base da opção eleitoral. “Não podia imaginar que veria meus três filhos estudando e prestes a entrar em universidade. Acho que isso acontece porque o País melhorou com o Lula”.
Mas o candidato não é o Lula, dona Neusa. “Eu sei, mas eles estão juntos, não é?”. E o fato de Dilma ser mulher, influencia o voto? “Isso, não. Pra mim não tem importância se é homem ou se é mulher”. Embora não se beneficie de programas sociais do governo (como Bolsa Família), Neusa acha que eles são importantes e devem continuar. “Eu não uso, mas conheço gente que precisa deles.”

Neusa pouco sabe sobre denúncias de corrupção ou a violação do sigilo fiscal de tucanos, que supostamente envolveria nomes ligados ao PT. Aliás, Neusa não identifica Lula ou Dilma como sendo do PT, mas políticos em que ela confia.

Expressões como “gente como a gente” e “cara boa” fazem parte do discurso dela.
Por que Neusa não vota no Serra?

Ela diz que “não vai com a cara” e não tem nenhuma empatia com ele. “Não acredito naquilo que ele fala”. Neusa ainda diz que não gostou do tucano como prefeito nem como governador. “Eu não sou, nem minha família é, bem atendida em posto de saúde. Outra coisa, eu pego ônibus todo dia – e todo dia tenho que ficar em pé, não tem lugar e é apertado”.

ENTREVISTA

JT – A senhora acha que a Dilma tem experiência política? A candidata não depende muito do Lula?

Neusa- Ela é como a gente. Acho que ela pode aprender como ser uma boa presidente.
Ela vai se virar bem sem o Lula.

JT – E o passado dela? Ela participou da luta armada…

Neusa - Ah, meu filho, isso não interessa muito, não. Além do mais, faz tanto tempo. E acho também que as pessoas mudam.

JT – A história do Mensalão do PT não incomoda a senhora? E ela ter o apoio do Zé Dirceu, do Sarney, do Collor…

Neusa - Acho que todos os políticos são a mesma coisa (ri). Quem fez coisa errada tem que pagar e pronto. Agora, vai dizer que só tem gente boa do lado do Serra?

JT – E essa história da quebra de sigilo na Receita Federal?

Neusa - Isso aí, não sei. Mas imposto é segredo? Achei que não era, que todo mundo sabia.

sábado, 4 de setembro de 2010

SEGUNDO A GLOBO O CONTADOR É FILIADO AO PT

VAMOS TRABALHAR COM HIPÓTESES.

Se o cidadão que “queria se arrumar” e que “era eleitor e admirador do Serra” preencheu uma ficha de filiação cartorial ao PT e se faz anos, deve existir “backup” dos arquivos do ano inicial de tal ficha.

Caso contrário pode muito bem ter sido “plantado”.

Hoje em dia as contabilidades não são mais escrituradas em livros com páginas seqüenciadas, numeradas e autenticadas em cartório, logo é muito fácil inserir dados em arquivos magnéticos.

A mesma coisa se dá em cartórios eleitorais. Mas, existem vários “backups” em diversos locais de tais registros.

Temos que apurar partindo da ficha propriamente dita, que obrigatoriamente deve estar arquivada no cartório e na seccional do partido. Em seguida rastrear os “backups”.

Depois veremos se ele assinou para simplesmente “ganhar um cliente”, já que, segundo o casal 45 no JN, ele foi excluído em novemvro de 2009 por falta de dados no preenchimento da ficha de filiação.

Depois se averigua o resto.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

DUNGA REBATE PROGRAMA DE RÁDIO DO SERRA

Usado como exemplo pela campanha de José Serra no rádio para criticar a falta de experiência da candidata do PT Dilma Rousseff, o ex-treinador da seleção brasileira Dunga respondeu bem ao seu estilo.

Dunga rebateu a comparação feita pela campanha de Serra entre ele e Dilma.

Dizia o programa no rádio:

"O Serra tem experiência. É um craque para governar o Brasil. A Dilma não. É que nem o Dunga. Nunca foi técnico de nenhum time, foi para a seleção e deu no que deu", diz uma pessoa não identificada.


O DUNGA rebateu assim:


COMPARAÇÃO
É só ver os meus resultados e comparar. Quando eu fui campeão da Copa América e da Copa das Confederações, ele me elogiou. Agora crítica. Talvez ele esteja desesperado.


DEFEITOS
Eu acho que ele deveria assumir os seus defeitos para depois achar defeito nos outros.


PROBLEMAS
São Paulo não tem problema? Alaga mais que Veneza, ônibus são incendiados todos os dias. Só o fato de São Paulo ter decidido na última hora o estádio da Copa já diz tudo. Por que ele está preocupado comigo?


LULA
O Lula também não tinha experiência e tem 80% de popularidade. Ele está fazendo o que os outros não fizeram em cem anos.


DILMA
Dilma é uma mulher e pode ser a primeira mulher presidente do Brasil.


DEMOCRACIA
Quando o Brasil precisou da Dilma ela não fugiu, lutou aqui pela democracia. Alguns correram.


POLÍTICA
Para mim isso é natural (ser citado na propaganda). Se eles falassem o que deixaram de fazer seria melhor para o eleitor escolher.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

SERÁ QUE SERRA É UM QUINTA COLUNA?

E como é que Serróquio insiste em dizer no programa eleitoral que combateu a ditadura?

Foi um dos primeiros a fugir sem nem ao menos ter sido preso!

Aliás, ele diz combateu duas ditaduras e em breve se autoproclamará o Simon Bolívar do século XX!!!

Até hoje ele não conseguiu explicar como é que um combatente de DUAS DITADURAS, apoiada por eles, conseguiu residência e apoio pecuniário dos EEUU?

Como iniciou o mestrado no Chile sem o diploma de Bacharel em Ciências Econômicas?

E o tal Doutorado financiado pela Fundação Ford nos EEUU?

Como foi que ele se safou do estádio-prisão lá no Chile?

Ele pensa que todos não têm memória e que será fácil meter essa “estória de Zé Mané” goela abaixo do povo brasileiro.

OPÇÕES REVELAM O CARÁTER

Nas horas mais difíceis se revela a personalidade – as forças e as fraquezas de cada um.

Os franceses puderam fazer esse teste quando foram invadidos e tinham que se decidir entre compactuar com o governo capitulacionsista de Vichy ou participar da resistência.
Os italianos podiam optar entre participar da resistência clandestina ou aderir ao regime fascista.
Os alemães perguntam a seus pais onde estavam no momento do nazismo.

No Brasil também, na hora negra da ditadura militar, fomos todos testados na nossa firmeza na decisão de lutar contra a ditadura, entre aderir ao regime surgido do golpe, tentar ficar alheios a todas as brutalidades que sucediam ou somar-se à resistência.

Poderíamos olhar para trás, para saber onde estava cada um naquele período.

Dois personagens que aparecem como pré-candidatos à presidência são casos opostos de comportamento e daí podem julgar O CARÁTER DE CADA UM DELES, exatamente no momento mais difícil, quando não era possível esconder seus comportamentos, sua personalidade, sua coragem para enfrentar dificuldades, seus valores.

José Serra era dirigente estudantil, tinha sido presidente do Grêmio Politécnico, da Escola de Engenharia da USP.
Já com aquela ânsia de poder que seguiu caracterizando-o por toda a vida, brigou duramente até conseguir ser presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE) de São Paulo e, com os mesmos meios de não se deter diante de nada, chegou a ser presidente da UNE.

Com esse cargo participou do comício da Central do Brasil, em março de 1964, poucas semanas antes do golpe.
Nesse evento, foi mais radical do que todos os que discursaram, não apenas de Jango, mas de Miguel Arraes e mesmo de Leonel Brizola.

No dia do golpe, poucos dias depois, da mesma forma que as outras organizações de massa, a UNE, por seu presidente, decretou greve geral.
Esperava-se que iria comandar o processo de resistência estudantil, a partir do cargo pelo qual havia lutado tanto e para o qual havia sido eleito.

No entanto, Serra saiu do Brasil no primeiro grupo de pessoas que abandonou o país.

Deixou abandonada a UNE, abandonou a luta de resistência dos estudantes contra a ditadura, abandonou o cargo para o qual tinha sido eleito pelos estudantes.
Essa foi a atitude de Serra diante da primeira adversidade.

Por isso sua biografia só menciona que foi presidente da UNE, mas nunca diz que não concluiu o mandato, abandonou a UNE e os estudantes brasileiros.

Nunca se pronunciou sobre esse episódio vergonhoso da sua vida.

Os estudantes brasileiros foram em frente, rapidamente se reorganizaram e protagonizaram, a parir de 1965, o primeiro grande ciclo de mobilizações populares de resistência à ditadura, enquanto Serra vivia no exílio, longe da luta dos estudantes.

Ficou claro o caráter de Serra, que só voltou ao Brasil quando já havia condições de trabalho legal da oposição, sem maiores riscos.

Outra personalidade que aparece como pré-candidata à presidência também teve que reagir diante das circunstâncias do golpe militar e da ditadura.

Dilma Rousseff, estudante mineira, fez outra escolha.
Optou por ficar no Brasil e participar ativamente da resistência à ditadura, primeiro das mobilizações estudantis, depois das organizações clandestinas, que buscavam criar as condições para uma luta armada contra a ditadura militar.

No episódio da comissão do Senado em que ela foi questionada por ter assumido que tinha mentido durante a ditadura – por um senador da direita, aliado dos tucanos de Serra -, Dilma mostrou todo o seu caráter, o mesmo com que tinha atuado na clandestinidade e resistido duramente às torturas.

Disse que mentiu diante das torturas que sofreu, disse que o senador não tem idéia como é duro sofrer as torturas e mentir para salvar aos companheiros.
Que se orgulha de ter se comportado dessa maneira, que na ditadura não há verdade, só mentira.

Que ela e o senador da base tucano-demo estavam em lados opostos: ela do lado da resistência democrática, ele do lado da ditadura, do regime de terror, que seqüestrada, desaparecia, fuzilava, torturava.

Dilma lutou na clandestinidade contra a ditadura, nessa luta foi presa, torturada, condenada, ficando detida quatro anos.

Saiu para retomar a luta nas novas condições que a resistência à ditadura colocava. Entrou para o PDT de Brizola, mais tarde ingressou no PT, onde participou como secretária do governo do Rio Grande do Sul. Posteriormente foi Ministra de Minas e Energia e Ministra-chefe da Casa Civil.

Essa trajetória, em particular aquela nas condições mais difíceis, é o grande diploma de Dilma: a dignidade, a firmeza, a coerência, para realizar os ideais que assume como seus.

Quem pode revelar sua trajetória com transparência e quem tem que esconder momentos fundamentais da sua vida, porque vividos nas circunstâncias mais difíceis?