"Esta noite 200 milhões de crianças dormirão nas ruas, mas nenhuma delas é cubana." FIDEL CASTRO

quarta-feira, 17 de março de 2010

SE NO IBOPE ESTÁ ASSIM...

Nas pesquisas de intenção de voto para presidente feitas de 2009 até agora, o Ibope destoava dos outros institutos dando uma diferença pró-Serra no primeiro turno que nenhum outro instituto detectou.

A lógica autoriza dizer que o Ibope vem forçando a barra em prol de Serra, o que se coaduna com a propaganda que o presidente do instituto, Carlos Augusto Montenegro, vem fazendo da candidatura do tucano ao dizer que ele já estaria eleito presidente da República.

Se o Ibope teve que convergir para os números que outros institutos já haviam detectado em janeiro e fevereiro, pode-se dizer que é muito provável que já não exista mais diferença entre Dilma e Serra ou que a candidata do PT pode até ter ultrapassado o adversário.

Vale dizer que é uma tremenda bobagem dizerem que “Dilma cresce porque faz campanha antecipada e Serra, não”. Neste momento, quem faz campanha contra e a favor de alguém é só a mídia, e esta ataca Dilma com acusações ininterruptas e protege Serra de qualquer acusação.

Aliás, Serra não tem mais potencial para crescer. É amplamente conhecido pelo eleitorado e é governador do Estado mais rico da Federação. Quem não o escolheu candidato e se diz indeciso até agora, é porque não quer votar nele.

Aliás, o Ibope constatou, na pesquisa divulgada hoje, que mais de 50% dos pesquisados pretendem votar em quem Lula apoiar e que mais da metade do eleitorado não conhece Dilma. É por isso que venho dizendo que o tucano perderá a eleição.




Escrito por Eduardo Guimarães http://edu.guim.blog.uol.com.br/

segunda-feira, 15 de março de 2010

JORNALISTA DENUNCIA PLANO MIDIÁTICO CONTRA LULA, DILMA E O PT

Em texto reproduzido no blog Escrivinhador, o jornalista Mauro Carrara denuncia um suposto plano midiático intitulado "Tempestade no Cerrado" que, segundo ele, está sendo implementado pelos principais meios de comunicação do país contra o governo Lula, a pré-candidata Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores. Ao final do texto ele sugere "cinco tarefas" aos internautas para responder aos ataques da direita.

Veja abaixo a íntegra do texto:

Operação “Tempestade no Cerrado”: o que fazer?
por Mauro Carrara


(O PT é um partido sem mídia... O PSDB é uma mídia com partido).



Tempestade no Cerrado”: é o apelido que ganhou nas redações a operação de bombardeio midiático sobre o governo Lula, deflagrada nesta primeira quinzena de Março, após o convescote promovido pelo Instituto Millenium.A expressão é inspirada na operação “Tempestade no Deserto”, realizada em fevereiro de 1991, durante a Guerra do Golfo.

Liderada pelo general norte-americano Norman Schwarzkopf, a ação militar destruiu parcela significativa das forças iraquianas. Estima-se que 70 mil pessoas morreram em decorrência da ofensiva.

A ordem nas redações da Editora Abril, de O Globo, do Estadão e da Folha de S. Paulo é disparar sem piedade, dia e noite, sem pausas, contra o presidente, contra Dilma Roussef e contra o Partido dos Trabalhadores.

A meta é produzir uma onda de fogo tão intensa que seja impossível ao governo responder pontualmente às denúncias e provocações.

As conversas tensas nos "aquários" do editores terminam com o repasse verbal da cartilha de ataque.

1) Manter permanentemente uma denúncia (qualquer que seja) contra o governo Lula nos portais informativos na Internet.

2) Produzir manchetes impactantes nas versões impressas. Utilizar fotos que ridicularizem o presidente e sua candidata.

3) Ressuscitar o caso “Mensalão”, de 2005, e explorá-lo ao máximo. Associar Lula a supostas arbitrariedades cometidas em Cuba, na Venezuela e no Irã.

4) Elevar o tom de voz nos editoriais.

5) Provocar o governo, de forma que qualquer reação possa ser qualificada como tentativa de “censura”.

6) Selecionar dados supostamente negativos na Economia e isolá-los do contexto.

7) Trabalhar os ataques de maneira coordenada com a militância paga dos partidos de direita e com a banda alugada das promotorias.

8) Utilizar ao máximo o poder de fogo dos articulistas.


Quem está por trás

Parte da estratégia tucano-midiática foi traçada por Drew Westen, norte-americano que se diz neurocientista e costuma prestar serviços de cunho eleitoral.


É autor do livro The Political Brain, que andou pela escrivaninha de José Serra no primeiro semestre do ano passado.

A tropicalização do projeto golpista vem sendo desenvolvida pelo “cientista político” Alberto Carlos Almeida, contratado a peso de ouro para formular diariamente a tática de combate ao governo.

Almeida escreveu Por que Lula? e A cabeça do brasileiro, livros que o governador de São Paulo afirma ter lido em suas madrugadas insones.

O conteúdo

As manchetes dos últimos dias, revelam a carga dos explosivos lançados sobre o território da esquerda.

Acusam Lula, por exemplo, de inaugurar uma obra inacabada e “vetada” pelo TCU.

Produzem alarde sobre a retração do PIB brasileiro em 2009.

Criam deturpações numéricas.

A Folha de S. Paulo, por exemplo, num espetacular malabarismo de ideias, tenta passar a impressão de que o projeto “Minha Casa, Minha Vida” está fadado ao fracasso.

Durante horas, seu portal na Internet afirmou que somente 0,6% das moradias previstas na meta tinham sido concluídas.

O jornal embaralha as informações para forjar a ideia de que havia alguma data definida para a entrega dos imóveis.

Na verdade, estipulou-se um número de moradias a serem financiadas, mas não um prazo para conclusão das obras. Vale lembrar que o governo é apenas parceiro num sistema tocado pela iniciativa privada.

A mesma Folha utilizou seu portal para afirmar que o preço dos alimentos tinha dobrado em um ano, ou seja, calculou uma inflação de 100% em 12 meses.

A leitura da matéria, porém, mostra algo totalmente diferente. Dobrou foi a taxa de inflação nos dois períodos pinçados pelo repórter, de 1,02% para 2,10%.

Além dos deturpadores de números, a Folha recorre aos colunistas do apocalipse e aos ratos da pena.

É o caso do repórter Kennedy Alencar. Esse, por incrível que pareça, chegou a fazer parte da assessoria de imprensa de Lula, nos anos 90.

Hoje, se utiliza da relação com petistas ingênuos e ex-petistas para obter informações privilegiadas. Obviamente, o material é sempre moldado e amplificado de forma a constituir uma nova denúncia.

É o caso da “bomba” requentada neste março. Segundo Alencar, Lula vai “admitir” (em tom de confissão, logicamente) que foi avisado por Roberto Jefferson da existência do Mensalão.

Crimes anônimos na Internet

Todo o trabalho midiático diário é ecoado pelos hoaxes distribuídos no território virtual pelos exércitos contratados pelos dois partidos conservadores.

Três deles merecem destaque...

1) O “Bolsa Bandido”. Refere-se a uma lei aprovada na Constituição de 1988 e regulamentada pela última vez durante o governo de FHC. Esses fatos são, evidentemente, omitidos. O auxílio aos familiares de apenados é atribuído a Lula. Para completar, distorce-se a regra para a concessão do benefício.

2) Dilma “terrorista”. Segundo esse hoax, além de assaltar bancos, a candidata do PT teria prazer em torturar e matar pacatos pais de família. A versão mais recente do texto agrega a seguinte informação: “Dilma agia como garota de programa nos acampamentos dos terroristas”.

3) O filho encrenqueiro. De acordo com a narração, um dos filhos de Lula teria xingado e agredido indefesas famílias de classe média numa apresentação do Cirque du Soleil.


O que fazer

Sabe-se da incapacidade dos comunicadores oficiais. Como vivem cercados de outros governistas, jamais sentem a ameaça. Pensam com o umbigo.

Raramente respondem à injúria, à difamação e à calúnia. Quando o fazem, são lentos, pouco enfáticos e frequentemente confusos.

Por conta dessa realidade, faz-se necessário que cada mente honesta e articulada ofereça sua contribuição à defesa da democracia e da verdade.

São cinco as tarefas imediatas...

1) Cada cidadão deve estabelecer uma rede com um mínimo de 50 contatos e, por meio deles, distribuir as versões limpas dos fatos. Nesse grupo, não adianda incluir outros engajados. É preciso que essas mensagens sejam enviadas à Tia Gertrudes, ao dentista, ao dono da padaria, à cabeleireira, ao amigo peladeiro de fim de semana. Não o entupa de informação. Envie apenas o básico, de vez em quando, contextualizando os fatos.

2) Escreva diariamente nos espaços midiáticos públicos. É o caso das áreas de comentários da Folha, do Estadão, de O Globo e de Veja. Faça isso diariamente. Não precisa escrever muito. Seja claro, destaque o essencial da calúnia e da distorção. Proceda da mesma maneira nas comunidades virtuais, como Facebook e Orkut. Mas não adianta postar somente nas comunidades de política. Faça isso, sem alarde e fanatismo, nas comunidades de artes, comportamento, futebol, etc. Tome cuidado para não desagradar os outros participantes com seu proselitismo. Seja elegante e sutil.

3) Converse com as pessoas sobre a deturpação midiática. No ponto de ônibus, na padaria, na banca de jornal. Parta sempre de uma concordância com o interlocutor, validando suas queixas e motivos, para em seguida apresentar a outra versão dos fatos.

4) Em caso de matérias com graves deturpações, escreva diretamente para a redação do veículo, especialmente para o ombudsman e ouvidores. Repasse aos amigos sua bronca.

5) Se você escreve, um pouquinho que seja, crie um blog. É mais fácil do que você pensa. Cole lá as informações limpas colhidas em bons sites, como aqueles de Azenha, PHA, Grupo Beatrice, entre outros. Mesmo que pouca gente o leia, vai fazer volume nas indicações dos motores de busca, como o Google.
Monte agora o seu.

A guerra começou. Não seja um desertor.

domingo, 14 de março de 2010

"GAFE"’ seria Lula homenagear Herzl

O blogueiro de José Serra, Ricardo Noblat, noticiou “em primeira mão”, na noite de ontem, a informação de que Lula, em visita a Israel, teria cometido “mais uma gafe” por ter se recusado a depositar flores no túmulo de Théodor Herzl, fundador do movimento sionista, que criou o Estado de Israel. Foi o que bastou para a horda de trolls do tucano invadir a internet com uma versão inexplicável dos fatos, o que requer esclarecimentos.

O Sionismo visou estabelecer o Estado judeu na Palestina, onde havia e continua havendo uma população autóctone. O sonho de Herzl, um judeu húngaro, era o de fazer valer uma espécie de “direito ancestral” do seu povo através de colonização de terras. Os arquivos dos sionistas dizem que eles acreditavam que a população nativa da Palestina, como resultado desta colonização, simplesmente “montaria as suas tendas e fugiria”. E, se resistisse, seria defenestrada e ponto final.

O processo começou aos poucos, quando o primeiro assentamento sionista na Palestina nasceu e um pequeno grupo judáico imigrou para lá em 1882. A força econômica sionista continuou cravando assentamentos na região. O objetivo era fazer uma lenta e progressiva limpeza étnica que expulsaria os palestinos. Uma “limpeza” que dura até hoje.

O escritor anglo-judeu Israel Zangwill, um dos líderes do Sionismo inglês, dizia que a Palestina era “uma terra sem povo para um povo sem terra”, ou seja, para o povo judeu. Os 410.000 palestinos (muçulmanos e cristãos) que viviam ali eram considerados um mero detalhe.

Alguns historiadores entendem que a liderança sionista não quis dizer que não havia pessoas na Palestina, mas que os palestinos não seriam dignos de ser considerados um povo. Os sionistas realmente acreditavam que a região em que fundaram Israel pertencia exclusivamente ao povo judeu por herança histórica e que os que ali viviam seriam intrusos.

Aí vem a azeitona da empada: Theodor Herzl escreveu, em 1895, que a solução seria mandar os palestinos, “sem nem um tostão”, para além das fronteiras da Palestina e que o processo de remoção deveria ser realizado “de forma discreta”. Israel Zangwill reforçou dizendo que “dar um país a um povo sem país” seria “loucura”, e que não se poderia permitir que aquele fosse “um país de dois povos”.

Para os palestinos, os quais Lula irá visitar na viagem que ora empreende, homenagear seu algoz seria um insulto. Como homenagear o artífice do sofrimento desse povo e depois visitá-lo? Espero, pois, que o presidente não ceda às pressões e se atenha a contatos diplomáticos com os israelenses. Gafe ele cometeria se tivesse homenageado o carrasco do povo palestino.



Escrito por Eduardo Guimarães

terça-feira, 2 de março de 2010

E AGORA MARINA?

Como a senadora Marina Silva pretende fazer o omelete sem quebrar os ovos?

Como pretende fomentar o desenvolvimento e gerar empregos sem explorar o pré-sal da Amazônia Azul, os minérios da Amazônia Verde e industrializar sem gerar CO2?

Talvez pense em transformar os brasileiros em artistas do artesanato para exportação, bailarinos do folclore para turista assistir e fotografar, e, industrializar o Brasil aumentando o número das fábricas de camisinha com látex dos seringais, para o mundo copular ecologicamente.

Pronto: está formatado o desenvolvimento sustentável do Brasil.

Fala em uma governabilidade juntando os "melhores do PT" com os "melhores do PSDB".

Será que ela não entende que água e óleo não se misturam?

Ela se apresenta com um discursinho digno de uma estudante secundarista de quinze anos, sem foco nas realidades do país, e com uma idéia fixa de preservação típica de quem acabou de assistir ao filme "Irmão Sol, Irmã Lua...

Será que ela quer ser uma espécie de síndica dos EEUU?
Eles já não tem quase nada e querem que alguém tome conta das riquezas do Brasil enquanto eles não chegam.
Vai passear na floresta enquanto “seu lobo” não vem?

Tomar conta do quintal para quando o império decadente quiser dispor?


Por que será que ela não mora no Acre bem pertinho da natureza?

Penso que ela já se esqueceu de Chico Mendes e daqueles que lhe ensinaram a ver e a ler o mundo...

Insiste em elogiar o governo FHC dizendo que ele resolveu a questão econômica e o governo LULA minimizou a questão social. Está pregando a geração de empregos, mas não diz claramente qual é a fórmula e nem se dá conta que se depender do estilo neoliberal,
que prega um estado mínimo, isto de novo, vai gerar desemprego e mais marginalização.

Parece que estão querendo financiar uma reedição do Consenso de Washington quando ele já esta morto e enterrado e as grandes nações apontam para um estado forte.

Lembre-se que o inferno está cheio de gente bem intencionada.

Quem vem para dividir nunca poderá se estabelecer à custa dos outros.

Você marcha Marina...

Marina para onde?