Por Dr.Timothy Leary, Ph.D.
(22 de outubro de 1920 - 31 de maio de 1996), Professor de Harvard, psicólogo, neurocientista, escritor, futurista, libertário) Quando no decurso da evolução orgânica torna-se evidente que um processo mutacional é inevitável dissolver o desenvolvimento físico e os vínculos neurológicos que ligam os membros de uma geração com o passado, e inevitavelmente orienta-os entre as espécies da Terra, a assumir, a estação da separação e da igualdade para a qual as leis da natureza e a Natureza de Deus intitulou-os, uma justa preocupação para com a harmonia das espécies exige que as causas da mutação devam ser declaradas.
Nós defendemos estas verdades para se tornarem auto-evidentes:
- Que todas as espécies são criadas diferentes, mas iguais;
- Que são dotados, cada um, com certos direitos inalienáveis;
- Que entre estes direitos são a liberdade de viver, liberdade para crescer, Liberdade e Felicidade para prosseguir em seu próprio estilo;
- Que sempre que qualquer forma de governo se tornar destruidor da vida, liberdade e harmonia, é o dever orgânico dos jovens membros dessa espécie em mutação, cair fora (Drop Out), para dar início a uma nova estrutura social, colocando as suas bases em tais princípios e organizando o seu poder na forma que pareça vir a produzir segurança, felicidade e harmonia para todos os seres
sencientes*.(*) que sente ;1 que percebe pelos sentidos ; 2 que recebe impressões
Mas, quando um longo comboio de abusos e usurpações, todos perseguindo invariavelmente as mesmas metas destrutivas, ameaçam o verdadeiro tecido de vida orgânica e a serena harmonia do planeta, é o direito, é o dever dos orgânicos abandonar esses pactos mórbidos e evoluir para novas estruturas sociais amorosas.
A história do branco, menopausa, homens embusteiros agora regem o planeta Terra, é uma história de repetida violação das harmoniosas leis da natureza, todas com o objetivo direto de estabelecer uma tirania de envelhecimento materialista sobre o gentil, o que ama a paz, o jovem, o colorido.
Para provar isso, deixe que os fatos sejam submetidos ao julgamento das gerações vindouras.
- Estes antigos, governantes brancos têm mantido uma contínua guerra contra outras espécies de vida, escravizam e destroem no capricho, galinhas, peixes, animais e espalham um letal tapete de concreto e metal ao longo do corpo mole da terra.
- Eles têm mantido, um permanente estado de guerra entre si e contra as raças coloridas, amantes da liberdade, o gentil, os jovens. Genocídio é o seu hábito.
- Têm glorificado valores materiais e degradados os espirituais.
- Em sua ganância têm erguido barreiras artificiais de imigração e alfândega, impedindo a livre circulação de pessoas.
- Em seu desejo por controle, eles têm criado sistemas de ensino obrigatório para coagir a mente das crianças e para destruir a sabedoria e a inocência lúdica dos jovens.
- Em sua raiva eles têm coagido os jovens pacíficos, contra a sua vontade, a se unirem aos seus exércitos e guerras de assassinos salariais contra os jovens e gentis de outros países.
- Em sua ganância fizeram da fabricação e venda de armas à base de suas economias.
- Para lucrar eles têm poluído o ar, os rios e os mares.
- Eles têm tentado de todas as maneiras, impor uma uniformidade robô para esmagar variedade, individualidade e independência de pensamento.
- Em sua ganância, instituíram sistemas políticos que perpetuam regras para o envelhecimento e para forçar a juventude a escolher entre a conformidade plástica ou alienação desesperada.
Eles são entediantes.
Eles odeiam beleza.
Eles odeiam sexo.
Eles odeiam vida!
Temos profetizado em pormenor o terror que estão perpetuando. Mas eles têm sido surdos ao pranto dos pobres, a angústia dos coloridos, ao balanço zombeteiro (rocking mockery) dos jovens, as advertências de seus poetas.
Adorando apenas força e dinheiro, eles só ouvem a força e dinheiro.
Mas nós vamos deixar de falar nestas línguas sinistras.
Devemos, portanto, concordar com a necessidade genética e retirar-nos da sua loucura insensível e manter-los, doravante, como se espera do resto das criaturas de Deus – em harmonia, irmãos da vida, nos seus excessos e ameaças à vida.
E que, agrupando-nos em tribos de companheiros concordando mentalmente, estaremos alegando pleno poder de viver e circular sobre a terra, obter sustento com nossas próprias mãos e mentes, no estilo que parece sagrado e santo para nós, e de faremos todas as coisas e atos que homens livres e mulheres livres independentes podem por direito fazer sem violar o mesmo direito de outras espécies e grupos fazerem suas próprias coisas.
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