“América pode fazer o que quiser. Essa é a história de nosso país. Somos uma nação sob Deus, indivisível com liberdade e justiça para todos”
Essa foi a mensagem fundamentalista do NOBEL DA PAZ Barack Obama, ao anunciar que Osama bin Laden havia sido assassinado por tropas estadunidenses que atuaram sem prévia autorização do governo do Paquistão, o país onde realizaram sua operação ilegal.
Por Elaine Tavares
Imaginem vocês se um pequeno operativo do exército cubano entrasse em Miami e atacasse a casa onde vive Posada Carriles, o terrorista responsável pela explosão de várias bombas em hotéis cubanos e pela derrubada de um avião que matou 73 pessoas.
Imagine que esse operativo assassinasse o tal terrorista em terras estadunidenses.
Que lhes parece que aconteceria?
O mundo inteiro se levantaria em uníssono condenando o ataque.
Haveria especialistas em direito internacional alegando que um país não pode adentrar com um grupo de militares em outro país livre, que isso se configura em quebra da soberania, ou ato de guerra.
Possivelmente Cuba seria retaliada e, com certeza, invadida por tropas estadunidenses por ter cometido o crime de invasão.
Seria um escândalo internacional e os jornalistas de todo mundo anunciariam a notícia como um crime bárbaro e sem justificativa.
Mas, como foi os Estados Unidos que entrou no Paquistão, isso parece coisa muito natural.
Nenhuma palavra sobre quebra de soberania, sobre invasão ilegal, sobre o absurdo de um assassinato.
Pelo que se sabe, até mesmo os mais sanguinários carrascos nazistas foram julgados.
Osama não. Foi assassinato e o Prêmio Nobel da Paz inaugurou mais uma novidade: o crime de vingança agora é legal.
Pressuposto perigoso demais nestes tempos em que os EUA são a polícia do mundo.
Agora imagine mais uma coisa insólita.
O governo elege um inimigo número um, caça esse inimigo por uma década, faz dele a própria imagem do demônio, evitando dizer, é claro, que foi um demônio criado pelo próprio serviço secreto estadunidense.
Aí, um belo dia, seus soldados aguerridos encontram esse homem, com toda a sede de vingança que lhes foi incutida.
E esses soldados matam o “demônio”. Então, por respeito, eles realizam todos os preceitos da religião do “demônio”.
Lavam o corpo, enrolam em um lençol branco e o jogam no mar.
Ora, se era Osama o próprio mal encarnado, porque raios os soldados iriam respeitar sua religião?
Que história mais sem pé e sem cabeça!
E, tendo encontrado o inimigo mais procurado, nenhuma foto do corpo?
Nenhum vestígio?
Ah, sim, um exame de DNA, feito pelos agentes da CIA.
Bueno, acredite quem quiser.
O mais vexatório nisso tudo é ouvir os jornalistas de todo mundo repetindo a notícia sem que qualquer prova concreta seja apresentada.
Acreditar na declaração de agentes da CIA é coisa muito pueril.
Seria ingênuo se não se soubesse da profunda submissão e colonialismo do jornalismo mundial.
(Assistam "A GUERRA QUE VOCÊ NÃO VÊ" EM:
Olha, eu sei lá, mas o que vi na televisão chegou às raias do absurdo.
Sendo verdade ou mentira o que aconteceu, ambas as coisas são absolutamente impensáveis num mundo em que imperam o tal do “estado de direito”.
Não há mais limites para o império.
Definitivamente são tempos sombrios.
E pelo que se vê, voltamos ao tempo do farwest, só que agora, o céu é o limite.
Pelo menos para o império.
Darth Vader é fichinha!
(*)Elaine Tavares é jornalista
O problema é para onde eles irão apontar os Drones (Avião robôs)? Quem serão as próximas vítimas a serem perseguidas? Qual país e povo será escolhido como representantes do inferno na Terra?
ResponderExcluirVenho lendo muitas coisas desde segunda-feira sobre a bárbara execução sumária de Osama. Agora há pouco estava lendo um texto até interessante do Laerte Braga no Brasil Mobilizado, onde ele diz que a execução foi "queima de arquivo entre quadrilhas rivais"... Veja só você! E se pensarmos bem, não deixa de ser verdade. E a quadrilha do Mubarack Obama é muitíssimo pior, porque cínica, farsante, duas caras, hipócrita. Não se assume como quadrilha. O Prêmio Nobel da Paz e Ex-professor de Direito Constitucional (!) da Universidade de Chicago não passa de um reles e covarde assassino...
ResponderExcluirTadinho do Bobama, Gilberto. Não foi vingança, foi justiça. Você não viu a felicidade da Globo e do povo estadunidense? Você acha que o Jornal Nacional tá mentindo?
ResponderExcluirObrigado pelos comentários no As Árvores...
Até mais!