"Esta noite 200 milhões de crianças dormirão nas ruas, mas nenhuma delas é cubana." FIDEL CASTRO

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

DESEDUCAÇÃO VOCÊ ENCONTRA POR AQUI. PLIM. PLIM.



“Antes de tudo, o que é deseducar?


Bem, todo discurso que ensina e estabelece uma ordem de valores e comportamentos contrários aos ideais éticos da instituição escolar democrática é um agente de deseducação.

Deseduca tudo aquilo que prega o preconceito.

Ou a vaidade vã.

Ou o individualismo exacerbado.

O desprezo pela dor alheia.

O apego à esperteza.

A ambição cega.

Ligue a TV num dos canais comerciais e você verá exemplos e mais exemplos de discursos que deseducam.

O barateamento e a banalização do sexo e da violência constituem, como todos dizem, um dos principais fatores de deseducação no mundo contemporâneo.

Chamamos, portanto, de deseducador aquele discurso que ensina algum tipo de vício moral ou que estimula a fraqueza de caráter.

E, no entanto, isso também educa.

Aí é que está o paradoxo deste artigo.

Essa televisão que deseduca também educa. Em que sentido?

Aqui é preciso ter em mente o significado da palavra educar.

Na opinião de muitos estudiosos, a origem etimológica da palavra educar está na junção de ex (que quer dizer "fora", em latim) com ducere ("levar", "conduzir"), ou seja, educar seria "conduzir para fora", "levar para o mundo" ou, numa adaptação mais livre, preparar para o mundo.

Segundo essa perspectiva, bastante aceita, educar é um verbo que não supõe um objetivo moral nem se confunde com a formação do caráter na direção da virtude. Assim, o verbo educar não teria conotação moral. Educar seria conduzir para o mundo. Ponto.

Conclusão: tudo aquilo que conduz ao mundo, preparando o sujeito, segundo suas próprias aptidões e talentos, para o mundo educa.

Ora, se isso é verdade, também é verdade que a educação hoje se dá dentro e fora das escolas.

E, muitas vezes, contra as mais elevadas utopias educacionais.

Aí entenderemos que a televisão, mesmo quando deseduca (no campo moral), exerce uma função educativa (independentemente do que se entenda por moral). Isso porque a televisão conduz o telespectador ao mundo, sejam bons ou sejam maus os valores morais que ela difunde.

O problema é que o mundo para o qual a televisão comercial prepara o telespectador não é o mundo do trabalho, nem o mundo da solidariedade, nem o mundo da participação política, mas o mundo do consumo e dos prazeres típicos do consumo.

A televisão educa para o consumo.

Na vida das crianças, isso é no mínimo preocupante.

As crianças não são iniciadas na socialização, para além dos limites dos laços familiares, pelos professores convencionais.

Seu contato com temas e com ambientes públicos já não tem lugar na escola. Tem lugar diante da televisão.

No Brasil, onde há uma enorme carência de pré-escolas públicas, a televisão praticamente monopoliza a apresentação da criança para o mundo (do consumo) e vice-versa.

Ela inicia o público infantil na socialização. Quando completa 7 anos e entra pela primeira vez numa sala de aula, a criança já chega mais ou menos socializada (pela cultura do consumo), mais ou menos educada (pelo consumo) e, pior, mais ou menos vacinada contra a educação que procura cultivar os valores éticos próprios de um projeto de democracia e de cidadania.

A TV comercial é a nossa grande TV educativa. (???)

É pouco, muito pouco, o que o professor ainda pode fazer.



Neste artigo do Eugenio Bucci podemos encontrar tudo aquilo que a Rede Globo faz atualmente em toda a sua grade de programação.

Até na distribuição de fatos ditos jornalísticos ela distorce ou diz meias verdades, tudo com o objetivo de manter o telespectador anestesiado e sem senso critico.

É um tipo de estimulo subliminar que criminosamente essas CONCESSÕES PÚBLICAS se utilizam impunemente já que não são reguladas por nada e ninguém!

Não devemos confundir regulação com censura ou ataque à liberdade de expressão e de opinião.

Isto é DESVIRTUAR!

DIGA NÃO A REDE GLOBO!

3 comentários:

  1. Eu já disse "não" à Globo há muito tempo. E a outras tvs comerciais também. E aos jornais e revistas da velha e corrupta mídia também. Só me informo e me divirto pela internet. E aí seleciono o que acho confiável. Independente de Lei da Mídia, acho que o futuro é a internet.

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  2. Cumpadi Gilberto,boa noite!

    Eu li a sua postagem. O problema é que estou com a conexão ruim da mulesta!

    Sou seu seguidor já há algum tempo, mas por um problema na configuração do google friends, eu não aparecia.

    Agora resolvi a bronca.

    Grande abraço!

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  3. A pessoa começa a aprender logo quando nasce. A criança aprende e passa a conhecer os sons e o cheiro da família e sabe quando eles estão próximos e com raiva ou não (até as criança de braço). É assim durante toda a nossa vida. Nós nascemos aprendendo com todos os sentidos e depois passamos a associar o que aprendemos e nossa família e nossos educadores refinam o que é melhor ou pior para a socialização do ser. O problema é que os meios de comunicação entraram nas vidas das pessoas pra educar para o capitalismo para piorar, PARA O CONSUMO!!!! Éa nossa famosa sociedade de consumo!!!!

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