O DIAP (Departamento Intersindical de assessorial Parlamentar) publicou após a constituinte de 1988 uma avaliação dos parlamentares, de acordo com o posicionamento deles nas votações, contra ou a favor dos interesses nacionais dos trabalhadores.
José Serra "tomou bomba".
Foi reprovado ao tomar nota 3,7 (com notas variando de 0 a 10).
A baixa nota significa que ele votou muito mais a favor dos que queriam a elite dominante do poder econômico (da FIESP e da FEBRABAN), do que atendeu as reinvidicações dos trabalhadores.
O tucano votou contra, ou em outros casos, fugiu de votar, se abstendo ou faltando:
- contra a redução da Jornada de trabalho para quarenta horas.
- contra mais garantia ao trabalhador de estabilidade no emprego.
- negou seu voto pelo direito de greve (isso explica a forma ditatorial e violenta que ele trata o funcionalismo quando recorre a greve).
- negou seu voto pelo abono de 1/3 de férias do salário.
- negou seu voto pelo aviso prévio proporcional.
- negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical.
- negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio.
- negou seu voto pela garantia de um Salário Mínimo Real.
- votou contra a implantação de Comissões de Fábrica na Industria.
A publicação do DIAP foi o Livro "Quem foi quem na constituinte".
Na página 621 tem este perfil de José Serra (PSDB/DF) .
Como se vê , o tucano já havia pulado para o lado da elite econômica já naquela época, e continuou enganado muita gente durante muito tempo, como se fosse um político progressista.
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