"Esta noite 200 milhões de crianças dormirão nas ruas, mas nenhuma delas é cubana." FIDEL CASTRO

sábado, 31 de janeiro de 2009

TEM GENTE QUE...(porque hoje é sábado)

PARA DIZER QUE EU NÃO FALEI DE FLORES....
Postado por Mercês Fietz


Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta.
De sol quando acorda.
De flor quando ri.
Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda.

Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. Lambuzando o queixo de sorvete.
Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende a ver.

Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.

Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.

Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo.
E sonhamos a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.

Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.

Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra.

Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza.

Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda. Tocando com os olhos os olhos da paz.

Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.

Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.
Do brinquedo que a gente não largava.
Do acalanto que o silêncio canta.
De passeio no jardim.

Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.

Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está dançando conosco de rostinho colado.

E a gente ri grande que nem menino arteiro.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

BANQUEIROS CONTRA O BRASIL

Luciano Siqueira - Médico


Cada macaco em seu galho – e cada um fazendo o que quer e bem entende, e não o que é necessário para a comunidade. Essa parece ser a máxima de alguns dos chamados atores econômicos presentes na cena brasileira atual – os banqueiros em especial.

Ou seja: a união de esforços para evitar que o país sofra mais do que o inevitável com a crise global esbarra em interesses mesquinhos desse segmento de classe que vive da usura.

O governo flexibilizou o compulsório na intenção de baratear o crédito. Os bancos, turbinados com a medida, preferiram comprar títulos públicos ao invés de emprestar ao setor produtivo.

Agora, a taxa média de juros cai em dezembro, mas os bancos aumentam o spread. O spread é a diferença que os bancos cobram entre a captação e a concessão do empréstimo. Uma espécie de faca no pescoço de quem toma empréstimo, dizia recentemente um grande empresário pernambucano. Chega a ser mais importante do que a taxa real de juros, completava outro a seu lado.

O fato é que o custo médio do crédito bancário diminuiu de 44%, em novembro, para 43,2% ao ano, no mês passado. Mas o spread aumentou 0,5 ponto percentual em dezembro, permanecendo em 18,3% para as empresas e pulando de 43,1% para 45,1% para as pessoas físicas em relação aos últimos dois meses.

Assim quase nada adianta o presidente Lula apelar por mais investimentos produtivos privados e incentivar o cidadão comum a trocar a geladeira de casa em mais uma compra a prestação. Os banqueiros não deixam, querem lucrar mais. Parecido com aqueles falsos voluntários que desviam donativos destinados a vítimas de calamidades públicas.

Disso decorrem três conclusões óbvias. Uma: o enfrentamento da crise é antes de tudo uma questão política e o governo tem que exercer a sua autoridade. Outra: o governo deveria atuar através dos bancos estatais no sentido de concorrerem com os bancos privados praticando spread menor. Uma terceira: é impossível avançarmos num projeto nacional de desenvolvimento sem aprimorar os mecanismos estatais de regulação da economia – sobre o setor financeiro inclusive e destacadamente.

Enquanto isso os banqueiros continuam tirando proveito da crise e conspirando contra o país.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

ESTÃO ARMANDO O BOTE!

Vamos fazer uma análise das notícias do dia 27/01/2009:

- O presidente Barack Obama escolheu uma emissora de televisão árabe para sua primeira entrevista exclusiva desde que assumiu a Casa Branca. Obama enviou nesta terça-feira (27) a mensagem ao mundo muçulmano segundo a qual "os americanos não são seus inimigos".

- A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou nesta segunda-feira que o Irã tem agora "uma clara oportunidade" para cooperar de "maneira produtiva" com a comunidade internacional nas negociações nucleares e em outros assuntos.

- O secretário norte-americano de Defesa, Robert Gates, acusou nesta terça-feira o Irã de realizar "atividade subversiva" na América Latina.
"Estou preocupado com o nível de atividade francamente subversiva que os iranianos estão realizando em diversos países da América Latina". "Eles estão abrindo um monte de escritórios e um monte de fachadas por trás das quais interferem no que está acontecendo nestes países", disse Gates, sem entrar em detalhes.

Os governos esquerdistas de Venezuela, Cuba, Equador, Nicarágua e Bolívia se tornaram aliados do regime islâmico iraniano nos últimos anos, tendo em comum sua rivalidade contra os EUA. Outros países latino-americanos, inclusive o Brasil, mantêm relações com o Irã.

O presidente Obama telefonou para Lula ontem, dia 26/01/2009. Ele pretende passar vaselina no Lula, pois aqui na América Latina ele só tem o capacho neoliberal Uribe na Colômbia!

O caráter dominador e imperialista estadunidense não mudou em nada.

A nova administração quer recuperar a influência dominante, com atitudes “para inglês ver”.

O tema e o tom da música serão os mesmos, eles só querem mudar o ritmo e o tempo da partitura.

Os entreguistas brasileiros já estão avisados que a participação no butim foi aumentada, e já estão se articulando na Câmara e no Senado, tudo com vistas em 2010.

Tenho mêdo de estar com a síndrome de Ubaldo o paranóico, pois vejo claramente uma conexão entre os fatos...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

E COM A PALAVRA... A MINISTRA


A ministra da economia-midiática, Miriam Leitoa, vaticina que a única saída para a crise brasileira é a diminuição da carga tributária e a redução dos encargos trabalhistas.

Para os empresários tudo! E que o povo e os trabalhadores paguem a conta.

Dos acontecimentos recentes podemos tirar as seguintes lições:

a) Os banqueiros, mesmo com a diminuição do compulsório e o conseqüente aumento de dinheiro, não diminuíram os juros para PFs e PJs, e nem financiaram (mesmo com juros de agiota) a atividade produtiva;

b) A Vale, apesar de lucros de quase 30 bilhões, de se financiar via BNDES e PREVI, e de estar comprando empresas no resto do mundo, se aproveita da situação para querer reduzir encargos trabalhistas (Roger Agnello chama isto de FLEXIBILIZAÇÃO), e pressionar o governo com demissões;


c) A indústria automobilística, apesar da isenção/redução do IPI, demitiu e está demitindo.

Diante de toda história, sabemos que a quase totalidade do empresariado nacional não tem compromissos sociais. Só querem saber de investir pela manhã e colherem lucros de noite. Só curto prazo.

E Parceria Pública Privada só com muito lucro e financiamento do BNDES...

A nossa ministra-midiática deveria fazer um exercício de previsão pessoal:

COMO EU VOU ESTAR DAQUI A 10(dez) ANOS?

SERÁ QUE A GLOBO JÁ TERÁ ME DESCARTADO?

O QUE DEIXEI E O QUE VOU LEVAR DESTA VIDA?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

PAPAI, EU ESTOU MORRENDO?

Postado por Laerte Braga

“Papai, eu estou morrendo?”
A pergunta foi feita pelo menino Ibrahim Awaga, nove anos, no hospital al Shifa em Gaza. Foi atingido por disparos de “legítima defesa” das hordas de bárbaros nazi/sionistas.

Os depoimentos são chocantes e Ibrahim morreu. Era uma “ameaça” ao povo superior”.

“Eles mataram meu filho a sangue frio. Primeiro atacaram, depois chegaram perto de nós. O Ibrahim já estava morto e um dos soldados chegou perto, puxou Ibrahim pela perna e dando gargalhadas jogou-o para o alto, enquanto outro soldado atirava no corpo de Ibrahim”.
A maior parte das pessoas permanece indiferente ao ataque terrorista e genocida contra Gaza por forças nazi/sionistas de Israel. Um comentário ou outro sobre “o horror” a propósito das mortes de crianças, dos estupros contra palestinas e vez por outra a sentença de quem não quer ver, não quer ouvir, por não entender que tudo o que acontece em Gaza diz respeito diretamente a cada um de nós, à medida que é a barbárie transformada em legítima defesa. “Está lá longe, não sei quem tem razão”.

“Papai, eu estou morrendo?” Foram as últimas palavras de Ibrahim, um perigoso “terrorista” que ameaçava os “negócios” da suástica transformada em estrela de davi. O nome do pai do menino é Kamal Awaga e a notícia pode ser encontrada neste endereço - http://blogdobourdoukan.blogspot.com/ -.

A barbárie desta feita atingiu níveis tão violentos e estúpidos, além de ter sido gratuita, o fim de festa de George Bush, que o número de indiferentes caiu. A organização terrorista Israel está contratando jornalistas blogueiros para defender o indefensável em blogs em todo o mundo. Segundo pude ler, ainda existem vagas para quem queira fazê-lo em português.

Basta mostrar “terroristas” como Ibrahim, justificar estupros contra mulheres palestinas, explicar o porque de armas químicas e biológicas para garantir o exercício da legítima defesa e convencer as pessoas que “deus” elegeu o povo de Israel como o dono das terras palestinas, principalmente onde existe água e gás e assim os “negócios” podem deslanchar gerando prosperidade.

O discurso de posse do presidente dos EUA Barak Obama sinalizou dois momentos que à primeira vista parecem importantes. Uma convocação aos muçulmanos para que se integrem à luta por um “novo mundo” – “o mundo mudou” – e a afirmação que vai começar a deixar o Iraque gradativamente.

Obama foi eleito para isso. A maioria dos norte-americanos quer a saída das tropas de seu país do Iraque. Mas quer que o mundo mudado permaneça sustentando o poderio dos EUA e circunscrevendo-se às determinações dos EUA. Se esse poder e essas determinações chegam de outra forma, noutro estilo, isso é outra coisa. Ele disse isso também, nas entrelinhas e nas linhas. Chamou-se responsável pelo país “guardião”.

E uma coisa é a posse de um presidente negro, o primeiro. Outra coisa é o governo, o dia a dia. Nem que Obama num ataque suicida pretendesse mudar o conceito dos EUA sobre si e sobre o resto do mundo. Não quer, já se sujeitou ao lobby sionista no país.

Obama e os norte-americanos sabem, as elites inclusive, que é preciso ajustar a economia e devolver equilíbrio a bolsa de valores socorrer os pobres bancos e as pobres empresas em vias de falência para que um novo ciclo de boçalidade comece.

Tem sido assim historicamente.

Vale dizer que elites tolerarão uma ou outra concessão, desde que ao final os balanços sejam positivos. Que alguns anéis serão perdidos, já foram, tudo bem, mas os dedos haverão de se manter para apertar os gatilhos que matam crianças como Ibrahim. Do contrário Obama dança.

Carter tentou desafiar e dançou.

Um general nazi/sionista declarou que tomou conhecimento do uso de armas químicas e biológicas contra palestinos, alegou que não houve determinação para isso, disse que as “autoridades” vão investigar, mas frisou e deixou claro que “fósforo branco é legal”.

O fato foi noticiado na edição eletrônica do MAARIV e está lá a notícia da investigação conjunta de militares e promotoria militar.

Para fechar com chave de ouro a era Bush, uma bomba de fragmentação (proibida pela convenção de Genebra), explodiu em Gaza hoje, 20 de janeiro, matando duas crianças.

Com toda a certeza vão investigar e provavelmente concluir que as duas crianças foram culpadas pois estavam indo assistir aulas de “terrorismo” do Hamas.

São uns assassinos impiedosos. Falo dos soldados de Israel.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

É HORA DE CHAMAR O EMBAIXADOR

Postado por Laerte Braga


Dois fatos sinalizam para a necessidade do governo chamar ao País o embaixador brasileiro na Itália. O primeiro deles a carta do presidente italiano, giorgio napolitano. Um acintoso desrespeito à soberania do Brasil e deveria ter sido devolvida sem sequer ser lida.

O segundo a visita do embaixador da Itália ao presidente do supremo tribunal federal gilmar mendes. michele valensise foi pedir a mendes que a Itália seja ouvida no processo de extradição de Cesare Battisti. Esse processo não existe mais, cabe ao supremo extingui-lo. A decisão de extraditar alguém, quem quer que seja, é privativa do presidente da República. O supremo julga apenas se o processo atende aos requisitos legais e pronto, nada mais.

O argumento do governo italiano que o Conselho Nacional para Refugiados negou essa condição a Battisti é outra aberração diplomática. O conselho não tem poder deliberativo. E não houve unanimidade na decisão. A condição de refugiado foi negada por três votos a dois. Não cabe a governo estrangeiro contestar ato do governo do Brasil. Isso se chama atentado à soberania nacional.

O decreto do ministro da Justiça Tarso Genro que dá a Cesare Battisti essa condição está juridicamente correto e foi objeto de um artigo do jurista Dalmo Dallari de Abreu defendendo a posiçãodefendendo a posiçreto e foi objeto de um artigo do jurista Dalmo Dallari de Abreu. do ministro. Dallari vale bilhões de gilmar mendes, trilhões de berlusconi e qualquer desses editorialistas que fingem indignação com o ato de Tarso.

A idéia que Battisti seja um assassino, vendida pela mídia brasileira(?), é repulsiva. Subserviência absoluta.

Não há mais o que falar sobre o assunto. É chamar o embaixador brasileiro na Itália de volta para casa e esperar que as autoridades italianas vejam o Brasil como país independente, soberano e cioso dessa independência e soberania.

Lula não tem que responder ao presidente napolitano. Nem teria que ter lido a carta. Era só chamar o embaixador e dizer que o endereço estava errado. Está. Ou isso aqui é república de banana onde sílvio berlusconi fascista e corrupto manda e desmanda?

Na Itália o parlamento aprovou uma lei que impede qualquer investigação sobre o primeiro-ministro – berlusconi –. É que o nível de corrupção é de tal ordem que a única saída seria algemá-lo e levá-lo preso.

E nem há que se pensar em “negócios” num momento como este. “Negócios” não podem prevalecer sobre a dignidade nacional.

A decisão de gilmar mendes, funcionário do psdb – tucanos – no supremo tribunal federal e gerente do departamento de hábeas corpus a criminosos do colarinho branco é intempestiva, abusiva e caracteriza mais que a cretinice do dito cujo, mostra seus objetivos claros e bem definidos de criar toda a sorte de obstáculos ao governo Lula, já como parte da campanha de 2010. gilmar é corrupto e essa prática tem sido constante de sua parte.

Battisti foi condenado num processo montado à revelia de qualquer direito básico de defesa, com base em informações de um delator premiado com a liberdade e os supostos crimes cometidos pelo escritor nada mais foram que momentos da luta armada.

Por trás de toda essa grita da mídia está 2010 e a campanha de josé serra (um ex-refugiado) e o comportamento do governo da Itália revela a natureza fascista do bufão berlusconi.

Não há o que discutir ou explicar. O Brasil concedeu a Cesare Battisti a condição de refugiado. Cabe solta-lo, garantir sua integridade e mandar o governo italiano às favas, afinal isso aqui não é propriedade de berlusconi.

E fica a lição da mídia colonizada. Não tem um pingo de escrúpulo.

E outra lição, essa a Lula. Deixar de lado essa mania de tentar contemporizar o que não se pode contemporizar. Explicar o que ao presidente da Itália? Quem manda no Brasil?

Por fim, já é tempo de colocar um ponto final nas trapalhadas propositais de gilmar mendes. É um descalabro que um sujeito desses, corrupto, seja ministro do supremo tribunal federal. Um insulto à memória de Hermes Lima, Evandro Lins e Silva, Ribeiro da Costa, Victor Nunes Leal, Adauto Lúcio Cardoso, figuras que primavam pela coragem e pelo caráter. gilmar mendes nem sabe o que é isso.

FATALIDADE E EXPIAÇÃO DIVINA

Os fundadores da igreja Renascer, o apóstolo Estevam Hernandes e a bispa Sônia, disseram que estão "absolutamente consternados, tristes e pasmos, foi uma grande fatalidade o que ocorreu. Não sabemos o motivo. Mas há de haver um propósito para tal sofrimento.
Nosso coração está enlutado, sofrendo muito, pelas vidas, pelas vítimas, pela situação, pela calamidade".

Diante da declaração do casal 20, chegamos a conclusão que tudo o que aconteceu foi uma “fatalidade com propósitos divinos”, talvez a garotinha de 14 anos e os demais mortos e feridos tivessem que expiar pecados cometidos.

No dia da fatalidade mais de uma dezena de fanáticos agrediu jornalistas que faziam a cobertura.

Ninguém explica porque após a reforma do telhado, que foi executada por uma empresa semi-clandestina e sem o acompanhamento de um engenheiro, não foi renovado o alvará de funcionamento!

Mas é assim mesmo, tinha um deputado federal dando cobertura a todas as irregularidades.

O casal 20 com certeza vai afirmar que os que partiram já estão junto de deus...

Se fosse nos EUA já estariam presos, o casal 20 e o bispo Gê.

E, bola pra frente que atrás vem gente!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A AMÉRICA PARA OS NORTE-AMERICANOS?

Em menos de 24 horas, vai começar o primeiro dia do resto de nossas vidas!
Obama, o presidente pós-racial (sic) assume, mantendo Robert Gates como secretário de defesa, e tendo Hilary Clinton na secretária de estado.

Nada mudará, ao contrário recrudescerá.

Robert Gates garante a continuidade das tensões e dos objetivos geopolíticos norte-americanos nos continentes asiático(oriente médio), americano(latino) e europeu(leste).

Hilary Clinton vai encarnar/encenar o lado vaselina “pra inglês ver”.

Não acredito em mudanças.

O silêncio dele diante do genocídio em Gaza, e também a concordância, com o governo Bush ,em "salvar" o Citigroup e o Bank of América, em detrimento da geração de empregos, mostram bem que tipo de bússola ele vai consultar para definir o rumo da barca.

O que importa é restaurar e manter o “american way of live”.

A próxima área de tensão bélica será criada na Amazônia Verde e na Amazônia Azul.

Eles irão rever a influencia e a dominação na América do Sul, visando retomar o controle.

No Brasil o processo já começou com as elites se articulando para 2010.

O apoio do Tio Sam já está garantido, em contrapartida a ressurreição do processo de “privatização do que dá lucro” já foi juramentado por Serra e seus asseclas.

E nós vamos continuar aceitando?

Surdos , Cegos e Mudos?

G.A.

domingo, 18 de janeiro de 2009

"BUSSINESS", TÃO SOMENTE "BUSINESS"

A TRÉGUA EM GAZA SÃO OS “NEGÓCIOS”
Laerte Braga


Três fatores foram determinantes para a decisão do governo nazi/sionista de Israel decretar unilateralmente uma “trégua” no genocídio contra palestinos de Gaza. O primeiro deles a reação de parte da opinião pública israelense com atos de protesto dentro do país, diariamente, além do aumento do número de jovens que se recusam a prestar serviço militar em repúdio aos crimes nazi/sionistas. A maioria dos israelenses apóia a ofensiva, mas essa maioria é menor que em ações terroristas anteriores.

O segundo é praticamente uma extensão do primeiro ao resto do mundo. A indignação em todos os cantos com as barbáries e atrocidades praticadas pelas hordas nazi/sionistas contra palestinos. Ficou evidente ao mundo inteiro que os palestinos desejam construir uma nação e os israelenses têm apenas negócios na região. São assassinos impiedosos como conseqüência disso.

O terceiro é de suma importância para o “povo eleito”. O contribuinte/cidadão norte-americano às voltas com desemprego, crise, falências, ajuda a bancos, montadoras de automóveis, percebeu que nesse processo todo o custo Israel é dos mais altos e é ele quem financia a carnificina nazi/sionista em Gaza, como foi ele quem financiou todo o processo de construção do estado terrorista de Israel.

E pior, do ponto de vista dos terroristas nazi/sionistas, o cidadão/contribuinte começa a perceber que os grandes escroques do país, banqueiros, empresários, são em absoluta maioria controlados por grupos sionistas. Logo...

O massacre não somente se justificou como o Estado de Israel não existiria sem essa vitoria.
Menahim Beguin, terrorista e ex-primeiro ministro de Israel, após o massacre de velhos, mulheres e crianças na aldeia palestina de Deir Yassin.

A invenção de Israel está intrinsecamente ligada ao terrorismo. A massacres.

O duce de Tel Aviv Ehmut Olmert, numa reunião com seu gabinete, concluiu que os negócios poderão ser afetados a curto prazo e a médio e longo prazos manter essa máquina genocida deve encontrar oposição de boa parte dos contribuintes/cidadãos norte-americanos, pelo menos neste momento. Foi alertado pela quadrilha nos Estados Unidos.

A turma está começando a não poder mais tomar Coca Cola todo dia, comer sanduíches do McDonalds no almoço e no jantar e em vários pontos da maior potência terrorista do mundo muitos estão dormindo nas ruas perdendo suas casas financiadas por bancos de nazi/sionistas.

Nesse jogo complicado o terrorista Dick Chaney padrinho do nazi/sionismo vai deixar de ser vice-presidente (controla as cordinhas que movimentam Bush) e isso é ruim também.

O desejo de atacar o Irã ficou só na vontade, ou para mais tarde se conseguirem recuperar o prestígio perdido e condições materiais para tanto. Agora, como diria aquele técnico de futebol tomando uma goleada de dez a zero, é hora de arrecua os harfies pra evitar a catastre.

Vai ficar difícil sustentar o epíteto de terrorista imputado ao Hamas quando se despeja armas químicas e biológicas sobre crianças, mulheres, um povo inteiro em sua própria terra, em suas casas. E se apropria da água e das reservas de gás natural desse povo em roubo escondido pela mídia pró nazi/sionismo.


"A coisa mais trágica da vida humana é um povo infligir ao outro sofrimentos semelhantes aos que sofreu."
(Arnold Toynbee, 1961)

Surge pela primeira vez desde a ocupação da Palestina em 1948 por israelenses garantidos por britânicos e norte-americanos, a grande contradição do que um dia chamaram de sonho do povo judeu. E surge dentro de Israel a partir de cidadãos e organizações não governamentais israelenses.

Começa a ser rediscutida a morte de Rabin, assassinado por um sionista, por ter assinado um acordo de paz que assegurava o direito real da nação Palestina. O papel de terroristas como Ariel Sharon e a desintegração de forças políticas interessadas em negociar a paz – dentro de Israel – com a ocupação completa do aparelho estatal por nazi/sionistas.

A opinião pro-sionistas nos Estados Unidos e nos outros paises é orientada e dirigida do exterior. As investigações sobre a estrutura sionista dos Estados Unidos, levadas a efeito pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado americano, em 1963, deixou este fato estabelecido.
A Agencia Judaica pro Israel, a Organização Sionista Mundial e os grupos sionistas locais, inclusive os da Inglaterra e da América, são todos, na realidade, de fato e de direito, uma e a mesma coisa; e todos eles são, juridicamente parte do próprio governo israelense.
Os grandes Estados democráticos do Ocidente nada trarão de construtivo para a solução do problema da Palestina e falharão, portanto, na proteção do que lhes restar dos seus interesses no Oriente Médio e, muito menos, seguirão restaurar seu prestigio, até que seja posto fim a esta exploração da tolerância democrática pela propaganda sionista/israelense e com imparcial aplicação da lei.
Naturalmente, para tomar as providencias necessárias à regularização das relações entre o Estado de Israel e os cidadão de origem judaica de quaisquer desses Estado democráticos, os governos e o povo terão de compreender e fazer uma distinção fundamental entre a legítima tradição espiritual do judaísmo e substancia exclusivista, discriminatória e anti-democrática do nacionalismo contemporâneo do Israel sionista.
RABINO ELMER BERGER (Presidente do Conselho Mundial para o Judaísmo)


É a constatação de um rabino de prestígio mundial. Pode ser corroborada por outra, a de um terrorista nazi/sionista, o general Moshe Dayan.



CONFISSÃO DE MOSHE DAYAN

"Foram construídas aldeias judias no lugar de aldeias árabes. Você talvez nem mesmo saiba os nomes destas aldeias árabes, e eu não o culpo porque livros de geografia já não existem, não só os livros não existem, as aldeias árabes não estão lá. Nahlal surgiu no lugar de Mahlul; Kibutz Gvat no lugar de Jibta; Kibutz Sarid no lugar de Huneifis; e Kefar Yehushu'a no lugar de Tal al-Shuman. Não há nenhum único lugar onde se estabeleceu este país que não teve uma população árabe anterior."
Moshe Dayan, terrorista de guerra israelense, Se dirigindo ao Technion, Haifa,
(como citado em Ha'aretz, 4 de abril de 1969)


Por trás de todas as declarações do duce de Israel ou dos muitos goering”de seu governo, está a preocupação com os negócios. A trégua foi decidida em Washington. Padrinho Dick Chaney mandou avisar que está saindo e a pressão popular ficando cada vez mais forte e quem vem, Barak ex-Hussein Obama vai ter primeiro que cuidar de devolver empregos, Coca Cola, casas, sanduíches do McDonalds, do contrário vai ser difícil financiar a rede terrorista nazi/sionista.

É hora de tentar tirar lucro do que já foi conquistado.

Preocupação humanitária? Zelo e disposição de paz? Isso não existe para o nazi/sionismo.


negócios e neste momento os negócios correm risco.

A trégua é isso.


quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O FIM DO "ESQUEMA DE PETRODÓLARES AMERICANO"

A imagem dos povos do continente asiático, que tenho gravada na minha memória, através dos filmes que assisti durante a minha infância e adolescência é a seguinte: o chinês era burro, submisso e viciado em ópio, depois de Mao-Tse-Tung se tornou assassino sanguinário; o indiano não tinha cultura e era dependente da cultura inglesa para se tornar civilizado; o árabe só queria saber de cavalos, saques e assassinatos, vivia no deserto e adorava um tal de Alá; os russos viviam num regime militarista onde faltava tudo e eram os vermelhos malvados; os japoneses eram obcecados por um imperador e matavam por prazer; etc., etc., etc.

Na outra ponta desfilavam: o francês com a sua fina educação e requinte; o alemão com a sua força e domínio; o inglês era o metódico, que de tudo sabia e entendia, disposto a civilizar os burros; e por último o norte-americano, cujo país era sinônimo de liberdade e de oportunidades, e de todos era o mais altruísta, pois onde houvesse uma violação à liberdade era para lá que eles iriam numa cruzada messiânica, sem interesses e tendo como lema: Igualdade, Fraternidade e Liberdade!

"Ah, meu deus por que é que a gente cresce, se não sai da gente essa lembrança?"

Hoje percebo que a cultura e as técnicas chinesas são milenares, e que ao contrário do que me incutiram, o ocidente é que não sabia de nada. Nem de navegação e astrolábio, nem de papel, nem de pólvora, nem de medicina e muito menos de macarrão!
O indiano, também diferentemente do que era dito, sempre teve cultura, luxo, sofisticação e o domínio do conhecimento. Não é à toa que quando se fala em meditação logo nos vem à mente um hindu e a lótus. E nos relatos das guerras védicas, encontramos de astronaves a bombas atômicas! E se formos pensar em arquitetura e engenharia...

Os árabes, os russos e os japoneses, também não ficam atrás!

O intróito se fez necessário pois o que eu quero abordar é o seguinte: ao contrário do que a mídia nos informa, os terroristas não são os palestinos do Hamas ou do Fatah.


Os verdadeiros terroristas são os judeus-sionistas e os norte-americanos!

O verdadeiro motivo desse conflito não é o combate ao "terrorismo", a verdadeira causa é o petróleo e o gás! Como li outro dia, eles estão defendendo e protegendo o maior "esquema" de todos os tempos: o "Esquema do Petrodólar Americano".
Sempre os EUA imprimiram e gastaram muito mais dinheiro do que aquele que podia ser coberto pelo ouro que possuíam e produziam.
Então os franceses e outros, no fim da década de 1960, exigiram que os EUA cumprissem a promessa de pagar uma onça de ouro por cada US$35 que entregassem ao Tesouro dos EUA. Isto resultou numa enorme drenagem de ouro que pôs fim a um muito fracamente concebido pseudo padrão-ouro.
Isto tudo acabou em 15 de Agosto de 1971, quando Nixon fechou o guichê do ouro e recusou-se a pagar 280 milhões de onças.
Em resumo, foi declarada a insolvência e todo mundo percebeu que algum outro sistema monetário tinha de ser concebido a fim de trazer estabilidade ao mercado financeiro mundial.
Os EUA foram falar com os sauditas e criaram a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Eles passariam a fazer todas as vendas de petróleo em dólares americanos, em troca os EUA prometeram proteger os vários reinos, ricos em petróleo, do Golfo Pérsico contra ameaças de invasão ou golpe interno.
A partir desse momento todo mundo que desejasse comprar petróleo, teria primeiro que ter em sua posse dólares americanos.
As nações teriam que pagar aos EUA, com bens e serviços, os dólares que eles se limitavam a IMPRIMIR. Dessa forma eles mantinham artificialmente o valor comercial do dólar, e compravam literalmente de graça o petróleo, ao imprimir esses dólares.
-O perfeito "american way of life free" para os americanos, à custa do resto do mundo.
Acontece que o "Esquema do Petrodólar Americano" foi exposto, quando Saddam Hussein passou a vender diretamente o petróleo do Iraque por Euros, anulando assim o confortável acordo que os EUA tinham com a OPEP.
Saddam tinha que ser detido.
Os EUA "cozinharam" um pretexto para justificar uma guerra:
TORRES GÊMEAS AO MOLHO DE ARMAS DE DESTRUIÇÃO EM MASSA.
Invadiram o Iraque, e a primeira coisa que fizeram foi reverter a moeda de venda de petróleo para dólares americanos novamente!
A crise monetária estava temporariamente resolvida.
Mas Hugo Chavéz começou a vender petróleo venezuelano por outras moedas, além do dólar, e por isso sofreu vários atentados e tentativas de mudança de regime, cujos rastos levam à CIA. O "gato petrodólar" tinha fugido do saco!
O presidente do Irã ao assistir a isto, resolveu dar um pontapé no estômago do grande Satã e fazer ainda mais: vender petróleo em troca de todas as moedas, exceto dólares americanos!
O jogo "PETRÓLEO x DÓLAR AMÉRICANO" está chegando ao fim.
À medida em que as nações do mundo perceberem que podem comprar petróleo em troca de outras ou de suas próprias moedas, ao invés do dólar americano, mais nações irão abandonar a OPEP.
A pior coisa para os americanos será que, eventualmente, terão também que comprar o seu petróleo em EUROS, RUBLOS ou REAIS, em vez de simplesmente imprimirem o dinheiro.
Estamos num impasse: a superioridade do dólar depende da fortaleza militar norte-americana, e a fortaleza militar depende do dólar.
Enquanto o mundo continuar a trocar dólares por bens reais e estiver disposto a financiar o consumo e militarismo dos EUA, o status quo (american way of life) deles estará preservado.
Utilizar força para obrigar povos a aceitarem dinheiro sem valor real pode funcionar só em curto prazo.
A lei econômica de que o intercâmbio honesto exige apenas coisas com valor real como moeda não pode ser revogada.
O caos que um dia sobrevirá do experimento norte-americano de 40 anos com dinheiro fiduciário em escala mundial exigirá o retorno a uma moeda de valor real.
Saberemos que este dia estará próximo quando países produtores de petróleo exigirem ouro, bens ou serviços, pelo seu óleo — ao invés de dólares americanos.
Isso será o fim do Império, do Exército e da Economia Norte-Americanos. O "Esquema do Petrodólar Americano" está chegando ao fim, e não há muito que os norte-americanos possam fazer para reverter o processo, exceto talvez, dar início a uma nova guerra mundial.
Gilberto de Azevedo

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

VAMOS PARTICIPAR

A NOVA INICIATIVA POPULAR DO MCCE – Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral

Projeto de lei sobre a vida pregressa dos candidatos

O MCCE deu início à coleta de assinaturas para um novo projeto de lei de iniciativa popular em maio de 2008. A idéia é aprofundar as conquistas iniciadas com a aprovação da Lei 9840. Desta vez precisaremos do apoio de quase um milhão e trezentos mil brasileiros e brasileiras para aumentar o rigor da lei em favor de eleições cada vez mais limpas.

O objetivo é tirar da lei alguns "defeitos", os quais certamente favorecem a impunidade. E um dos pontos ressaltados no projeto é que o abuso de poder tem que ser julgado pelo fato de ter sido cometido, e não pela sua influência no resultado eleitoral.

Do que trata a nova iniciativa popular

O novo projeto de lei pretende alterar a Lei de Inelegibilidades – aquela que proíbe
candidaturas a cargos eletivos – promovendo os seguintes aprimoramentos:

a) aumenta o rol de situações que podem impedir o registro de uma candidatura;
b) estende os prazos para as inelegibilidades que passam a ter, em regra, duração de oito anos;
c) torna mais rápidos os processos judiciais que tratam das inelegibilidades.


Novos casos de inelegibilidade

O novo projeto de lei prevê que se tornem inelegíveis pessoas que se encontrem, dentre outras, nas seguintes situações:

– As que foram condenadas ou tiveram denúncia recebida por um tribunal em virtude de fatos graves, tais como: racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas. Essas pessoas devem ser preventivamente afastadas das eleições até que resolvam seus problemas com a Justiça Criminal. Não se trata de considerá-las antecipadamente culpadas, mas de adotar uma postura preventiva, em defesa da sociedade.

– As que renunciaram ao cargo para evitar a abertura de processo por quebra do decoro parlamentar ou por desrespeito à Constituição;

– As que foram condenadas em representações por compra de votos ou uso eleitoral da máquina administrativa.

Como correrão os processos
O projeto simplifica o processo da ação de investigação judicial, utilizada para reprimir o abuso de poder nas eleições. Assim, deixa de ser necessário que não caiba mais recursos para que a decisão possa ser executada.

As decisões da Justiça Eleitoral serão executadas imediatamente, como hoje já ocorre com a Lei 9840. Além disso, o juiz de primeira instância sempre poderá levar a ação até o julgamento final, o que, atualmente, é impedido por um dispositivo que ainda existe na lei.

Como participar dessa iniciativa

Você pode encontrar os formulários do projeto de lei de iniciativa popular no site
www.lei9840.org.br e também conhecer o conteúdo integral do projeto. Se preferir, pode telefonar para a Secretaria Executiva do Comitê Nacional (61-2193-9746) e solicitar formulários impressos para a coleta de assinaturas.

Coleta de assinaturas
Para multiplicar a atividade de coleta, procure as lideranças da sociedade civil em seu município: padres, pastores, líderes sindicais, associativos e comunitários, membros de grupos de jovens e de clubes de mães, diretores de escola etc. São pessoas que mantém contato com muitas outras e que, por isso, podem alavancar o processo. O uso de carros de som para mobilizar a comunidade e a presença em locais de grande concentração popular, como feiras, parques, praças, estação rodoviária e de metrô e outros locais públicos pode ajudar bastante.
Sempre que possível, avise sobre a atividade de coleta antes de ir ao local onde será realizada, pois é preciso que os assinantes incluam o número do título de eleitor no abaixo-assinado e nem todas as pessoas levam esse documento sempre consigo.
A coleta de assinaturas tem também como objetivo debater o tema com a sociedade. Por isso, você pode organizar reuniões e encontros para conversar sobre o projeto de lei e sobre a importância da participação popular para o fortalecimento da democracia.

Questões para debate em grupo

- O que você pode fazer para melhorar a política na sua comunidade?
- Você considera desvio de verba pública um crime grave?
- Deve haver espaço na política para candidatos com condenações por crimes ou por desvio de verbas?
- Como podemos fiscalizar as eleições?

O sucesso desta iniciativa depende da nossa capacidade de alcançar um número
expressivo de assinaturas, como foi o caso da Lei 9840!

Participe também deste momento decisivo da nossa história!
http://www.lei9840.org.br/iniciativapopular.htm

Abong • Abramppe • Ajufe • AMB • Ampasa • AJD • Conamp • APCF • ANPR • Cáritas • Brasileira • CUT • CBJP • CFC • Conam • CNTE • Contag • CNBB • Confea • CFF • Coffito • Conic • CNS • Conter • Criscor • Fenafisco Fenaj • Ibase • Inesc • IFC • Instituto • Ethos • MPD • OAB • Rits • Unafisco • Sindical • Unasus • Voto Consciente

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

NOSSOS DIREITOS SÃO OBRIGAÇÕES

Dentre alguns passo a listar alguns:

1. 90% dos brasileiros têm o direito de serem remunerados, se trabalharem com carteira assinada, com salários que variam de R$ 415,00 (01 SM) a R$ 3.831,00 (9,8 SMs) cumprindo jornadas semanais de 05 ou 06 dias, com direito a férias anuais de 30 dias, com a obrigação de produzir o PIB brasileiro. Enquanto isso em Brasília, cada um dos deputados federais custa mensalmente R$ 575.538,00 (1.386 SMs) e cada um dos senadores, também mensalmente, a bagatela de R$ 2.842.809,00 (6.850 SMs) cumprindo jornadas semanais de 01 ou 02 dias, com direito a férias anuais de 90 dias, sem obrigação de nada, porque ano após ano os grandes projetos e as mudanças, são empurradas com a barriga para o exercício seguinte.


2. A respirar, gratuitamente, em qualquer ambiente que se encontrar, arcando com o ônus do que respira, independente dos poluentes, não podendo em hipótese alguma responsabilizar ninguém pela poluição. A seu critério e expensas, poderá adquirir EPI para sua prevenção.


3. Procurar “gratuitamente” os serviços de saúde municipais, estaduais e federais para emergências e consultas regulares, e sempre ser mal atendido, esperar até mais de um ano para exames de média complexidade, e anos por cirurgias.


4. Cobrar transparência na aplicação dos recursos públicos, e ter acesso parcial às informações, ou mesmo ter o acesso negado.


5. Denunciar violência policial, abuso de autoridade, discriminação, negligência médica, e assistir em silêncio o corporativismo acobertar tudo.


6. Cobrar a apuração rigorosa de corrupção nos três poderes, e ficar a ver navios já que são as raposas que investigam e julgam os sumiços das galinhas dos ovos de ouro.


7. Arcar com todos os gastos dos vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores, não cabendo discussão sobre a veracidade, legalidade, moralidade e necessidade de tais despesas. Dentre todas as despesas a mais anti-ética de todas, a que institucionaliza a picaretagem: a verba indenizatória...


8. As classes: operária, média baixa e média média, ficam obrigadas a trabalhar 110 dias por ano para pagarem impostos, necessários para o custeio da educação, segurança, saúde, construção de obras públicas e licitações para fornecimentos diversos, todos de qualidade duvidosa e superfaturados.


Diante de tantas, me vem a cabeça o bonito texto de Vinícius de Moraes, que inspirava o meu espírito idealista e sonhador nos anos 70.

O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO

Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.

De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.

Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
— Garrafa, prato, facão —
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.

Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.

Foi dentro da compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão.
Pois além do que sabia
— Exercer a profissão —
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.

E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.
E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.

E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.

Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação.
— “Convençam-no” do contrário — Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.

Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!
Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.

Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
— Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.
Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro de seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!

— Loucura! — Gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
— Mentira! — disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.

E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Como o medo em solidão
Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

UM NOVO ANO NOVO POLÍTICO-ELEITORAL

A classe política brasileira ainda não entendeu que todo o poder emana do povo, e em seu nome e proveito deve ser exercido, segmento das câmaras municipais, das assembléias legislativas, da câmara e do senado, insistem em legislar "para si, contra o povo e sem o povo".

Estão agindo como se estivessem em uma corte como a de Luiz XIV, detentores e merecedores de todas as regalias, privilégios e prerrogativas, e vai ver que também se acham primos do Rei Sol!

Precisamos derrubar essa Bastilha!

Será que necessitamos de tantos políticos assim para legislar e governar o Brasil?

Se houvesse uma redução de 30% nos três níveis, resolveríamos o eterno caos da saúde pública?

Basta de enganação!

Basta da semana parlamentar brasiliana de 2 (dois) dias!

É aí que está o gargalo que impede o Brasil de avançar!

Se trabalhadores e empresários trabalham, no mínimo 5 (cinco) dias por semana, porque os seus representantes não podem fazer o mesmo?
Se não podem trabalhar em Brasília, que se candidatem a outros postos.

Como desculpa eles dirão que precisam consultar as bases!
Este argumento é de 48 anos atrás, quando da inauguração de Brasília, época que não existia DDD, Internet e Vídeo-Conferência!

Precisamos reavaliar os critérios para a candidatura e a posse nos três níveis, tal como no serviço público, na CEF e no BB.

Agora se faz necessário, também, repensarmos esse método "seguro e indevassável" de urnas eletrônicas.

O Brasil adotou, no art. 14, incisos I, II e III, da Constituição Federal de 1988, o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular como mecanismos de participação direta.

No entanto, a utilização desses institutos ainda não é uma prática cotidiana em nosso país, situação que se torna ainda mais difícil pelo fato de a legislação infraconstitucional relacionada a tais institutos (Lei 9.709/98) ser lacunosa e não solucionar questões cruciais que permitiriam a viabilidade prática da participação popular.

É com base nesta legislação poderemos rever e "tentar" alterar, já que são "eles" que aprovam. (mas que armadilha!)

Vamos acabar com a ditadura eleitoral, onde só o TSE legisla, executa e julga.Acredito ser a INICIATIVA POPULAR , uma excelente motivação para o início de uma discussão nacional, estrutural e conjuntural, englobando desde a quantidade de políticos necessária a representação popular nos três níveis, os subsídios e verbas dos mesmos, os pré-requisitos para se candidatar e ser empossado, as imunidades necessárias ao exercício parlamentar, o custeio e financiamento das campanhas eleitorais, e principalmente o SISTEMA DE VOTAÇÃO a ser adotado, que garanta uma possível e eventual auditoria/recontagem posterior.

Não é nada complexo, nem inexeqüível, muito menos dispendioso. Só basta que após a votação na urna eletrônica, o voto seja impresso, conferido pelo eleitor, e depositado pelo mesmo numa urna.

UM NOVO ANO NOVO PARA O MODELO POLÍTICO-ELEITORAL BRASILEIRO!

Gilberto de Azevedo